
A crise do Paysandu na Série B do Campeonato Brasileiro se aprofundou ainda mais após a derrota por 1 a 0 para o Botafogo-SP, na noite da última terça-feira (8). Além do resultado negativo, o jogo foi marcado por mais uma polêmica de arbitragem envolvendo o clube paraense, que já acumula reclamações ao longo da temporada.
O lance controverso aconteceu nos acréscimos do primeiro tempo. Após uma dividida com Jefferson Nem dentro da área, o lateral Edílson caiu, e o árbitro Andre Luiz Skettino Policarpo Bento assinalou pênalti para o Papão. A decisão, no entanto, foi revista após recomendação do árbitro de vídeo (VAR), Rodolpho Toski Marques.
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Durante a análise, Toski Marques avaliou que o contato foi mínimo e não justificaria a queda do jogador bicolor. "O contato é mínimo. O atacante já está com o pé firme no chão. O defensor raspa no chão, toca levemente no pé, mas não gera impacto suficiente. Sugiro revisão para possível não pênalti", explicou o árbitro de vídeo.
Após revisar o lance no monitor, Andre Bento voltou atrás na marcação. “O contato é mínimo e não tem força para derrubar o atleta. Quando ele sente o toque, ele se joga. Concordo, vou voltar com tiro livre indireto e aplicar cartão amarelo ao atacante”, declarou. O lance gerou revolta entre torcedores e aumentou o sentimento de injustiça no clube paraense.
Situação crítica na tabela
Com o revés em Ribeirão Preto, o Paysandu segue estacionado nos 26 pontos, ocupando a vice-lanterna da Série B. A diferença para o primeiro time fora da zona de rebaixamento, o Athletic, já é de sete pontos — e pode aumentar com o fechamento da rodada. Restando apenas sete partidas para o fim da competição, o time precisa de uma campanha quase perfeita para escapar da queda.
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