 
 O Conselho Deliberativo do Paysandu aprovou, por unanimidade, na noite da última quinta-feira (30), a criação de uma comissão especial que analisará a viabilidade de conceder direito de voto ao sócio-torcedor. A decisão marca um passo importante em meio à mobilização de torcedores que exigem participação direta nas decisões do clube.
A proposta atende a um requerimento formalizado pelo conselheiro Sérgio Souza Solano, ainda em 2024, que solicita uma assembleia geral extraordinária para discutir a alteração do estatuto e incluir o sócio-torcedor entre os que podem votar em assembleias ordinárias e extraordinárias.
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Conforme o artigo 100 do estatuto bicolor, as comissões especiais devem ser compostas por conselheiros natos, efetivos ou suplentes. Agora, o próximo passo será a definição dos membros que conduzirão o estudo, considerado urgente pela torcida e por parte da base política do clube.

Fora das salas do Condel, a pressão é intensa. Na noite da mesma quinta-feira, torcedores fecharam a Avenida Nazaré, em Belém, na frente da sede do clube, pedindo mudanças na gestão e reforçando o coro pelo direito de voto. O protesto refletiu o descontentamento com a situação esportiva e administrativa do Papão.
Em campo, o cenário é dramático. O Paysandu é o lanterna da Série B do Campeonato Brasileiro com 27 pontos em 34 rodadas, somando apenas cinco vitórias e um aproveitamento de 26%.
Jogadores como Rossi, Thiago Heleno, Denner, Ronaldo Henrique, Quintana e Novillo já estão de saída, enquanto o executivo de futebol Carlos Frontini e o gerente de mercado Kauê Azevedo terão a permanência debatida após o jogo desta sexta-feira (31), contra o Atlético-GO, às 19h, no Antônio Accioly.
Entre a luta por representatividade e a tentativa de sobreviver esportivamente, o Paysandu chega ao fim da temporada dividido entre a urgência de reformar no campo e na estrutura política.
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