Com o rebaixamento à Série C praticamente concretizado, o Paysandu já começa a iniciar o planejamento para a temporada de 2026. E entre os tantos erros cometidos em sua gestão, o presidente Roger Aguilera acentuou um que - em sua visão - foi um dos pontos determinantes para que o time não tivesse consistência sobretudo na Série B do Campeonato Brasileiro.
Ao ser entrevistado por uma emissora de rádio em Belém, o mandatário bicolor reconheceu publicamente que a estratégia de apostar em um grande número de jogadores estrangeiros não deu o retorno esperado dentro de campo.
Segundo ele, o clube deve abandonar esse modelo e adotar uma política de contratações mais criteriosa e voltada à realidade da equipe.
"A gente trouxe muito gringo, e não deu certo, então a gente não vai fazer mais isso. Tem tempo de adaptação e nem todo mundo é um Esli da vida", declarou o dirigente, citando o atacante venezuelano que se destacou na última temporada, mas que acabou não tendo o contrato renovado com o Papão.
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Mesmo com a situação praticamente irreversível na Série B, Aguilera garantiu que o clube não vai interromper o planejamento para o próximo ano e brigar pelo retorno à segunda divisão o quanto antes. "O trabalho não vai parar. Estamos reavaliando processos e pensando em um elenco mais equilibrado, que tenha identificação e entrosamento", completou o presidente.
O fim da legião estrangeira
Em 2025, seis jogadores oriundos de outras nacionalidades foram contratados por Roger Aguilera: o argentino Joaquin Novillo; os paraguaios Ramón Martínez, Pedro Delvalle e Jorge Benítez; o equatoriano Joseph Espinoza e o chileno Matías Cavalleri. Antes, já estavam no grupo desde 2024, o argentino Benjamin Borasi e o uruguaio Yeferson Quintana. Atualmente, nenhum atua mais no time.
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