Paysandu: Rossi pode até ficar, mas terá que diminuir salário

Apesar de ter contrato vigente para a temporada de 2026, a permanência do atacante Rossi no Paysandu ainda é incerta. O tema foi um dos pontos mais discutidos na apresentação do novo executivo de futebol bicolor, Marcelo Sant’ana, que admitiu que a situação do jogador — principal investimento da atual gestão para um elenco que acabou rebaixado à Série C — segue sem definição.

Segundo Sant’ana, ele ainda não conversou diretamente com Rossi, embora ambos tenham trabalhado juntos durante sua passagem pelo Vasco. Agora à frente do planejamento para 2026, o dirigente garantiu que o atacante será tratado com respeito, mas que o clube precisará reavaliar o custo-benefício de sua permanência.

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“Eu ainda não tive oportunidade de conversar com o Rossi após a minha chegada ao Paysandu”, afirmou Sant’ana. “Ele vai ser tratado com respeito, foi um investimento grande que o clube fez. Agora temos um passo a passo: primeiro, entender se o atleta quer continuar; depois, ponderar o investimento feito com a entrega de performance", disse o novo dirigente bicolor.

Sant'Ana deixou claro que, caso a permanência seja cogitada, o Paysandu deverá apresentar ao atacante uma proposta de redução salarial, adequando o contrato a um valor “possível de o clube suportar”. Aos 32 anos, Rossi participou de 36 jogos pelo Paysandu, mas apenas 17 na Série B, concluindo os 90 minutos em somente sete partidas.

Declínio de Rossi na Curuzu

O atacante marcou dois gols na competição — cinco a menos que Garcez, atleta contratado sem grande expectativa e com salário bem inferior. Com o rebaixamento confirmado e um orçamento mais enxuto para 2026, Sant’ana reforça que ambas as partes precisam buscar o melhor caminho. “Temos um vínculo federativo com ele e temos que respeitar, mas as duas partes precisam trabalhar pelo que for melhor para a temporada”, concluiu.

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