O dia de apresentação do técnico Júnior Rocha, na última quinta-feira (27), marcou oficialmente o início do planejamento do Paysandu para 2026. Em meio a expectativas da torcida e movimentação intensa na Curuzu, o novo comandante não escondeu a emoção ao assumir o cargo.
“A felicidade de estar à frente hoje no comando técnico do Paysandu é um sonho que está sendo realizado para mim”, afirmou Rocha.
O treinador contou que chegou cedo ao estádio para trabalhar ao lado do departamento de futebol e do executivo Marcelo Sant'Ana, organizando pré-temporada e ajustes no elenco. “Como vocês podem ver, já estou aqui no estádio, juntamente com todo o departamento de futebol e com o nosso novo executivo Marcelo Sant'Ana, organizando toda a nossa pré-temporada, todo o nosso planejamento de contratações, reformulação", disse ele.
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O técnico revelou surpresa positiva ao conhecer mais profundamente o clube. “Eu fui surpreendido. Eu não sabia que o Paysandu estava tão bem estruturado como está… hotel aqui dentro, academia, refeitório, centro de treinamento com dois gramados excelentes", elogiou.
Segundo ele, essa estrutura pesou na decisão de aceitar o convite. “Assim como o Paysandu foi atrás das minhas informações, eu fui atrás das informações do Paysandu. Consultei profissionais que passaram por aqui… E de imediato, depois que colhi essas informações, foi aceitar", explicou Rocha.
Perfil do elenco
Ao falar sobre o tipo de atleta que pretende ter no elenco, Júnior Rocha foi taxativo. “Nós queremos esse tipo de atleta aqui: jogador comprometido com o dia a dia, um cara que se cuide, que tenha tesão por treinar, por se aperfeiçoar, que tenha fome de informação", revelou.
Para ele, desempenho e comportamento estão acima do nome. “Eu não posso colocar o cara que esteja treinando menos no lugar do mais comprometido. Ah, mas ele tem mais qualidade… mas tem preguiça. Em algum momento ele vai nos deixar na mão", apontou.
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Rocha também comentou sobre críticas comuns envolvendo jogadores com histórico de lesões. “Toda vez que tu vais contratar um atleta, vem um pacote junto e tu não sabes o que vai acontecer. A gente sempre vai caçar as bruxas… achar o culpado de quem contratou, mas eu não vejo dessa maneira", afirma ele.
Modelo de jogo
O treinador explicou que não trabalha com “modelo fixo”, mas com o que o elenco permitir. Ainda assim, deixou clara a preferência por um futebol apoiado: “Gosto de um jogo bem construído desde lá de trás, usando o goleiro num jogo apoiado. Todos vão ter suas funções bem definidas, tanto na fase defensiva quanto ofensiva".
Quando questionado sobre ritmo de jogo, respondeu com bom humor, citando a banda de rock: “AC/DC.”
Espaço para jovens, clima, torcida e liderança
Conhecido por valorizar categorias de base, Rocha afirmou que os garotos terão oportunidades reais. “Os ativos do clube são os jogadores de base. Se tiver potencial, não tem por que não usar. O Pedro é uma joia. Obviamente vai ter suas oportunidades", garantiu o treinador.
O técnico também refletiu sobre a pressão e a força da massa bicolor. “Sei da força que tem o torcedor. Vim jogar isso. Fui várias vezes adversário do Paysandu nessa caminhada minha como técnico. E sei da força que a torcida tem aqui em Belém", disse ele.
Sobre gestão do vestiário, ele destacou a importância de regras claras: “Se tiver as regras bem claras, dificilmente as coisas vão sair do trilho. Tratar todo mundo da mesma forma e ter coerência.”
Encerrando a apresentação, Júnior Rocha deixou um recado direto à Fiel Bicolor: “Pode ter certeza que nós vamos fazer uma temporada 2026 magnífica, maravilhosa".
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