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ADAPTAÇÃO

Paulinho Curuá se tornou a peça-chave do Remo na Série C

Paulinho Curuá jogou de zagueiro na última partida e garante que não há problema algum. A meta é fazer de tudo para colocar o Remo no G8 da Série C

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Imagem ilustrativa da notícia Paulinho Curuá se tornou a peça-chave do Remo na Série C camera Curuá diz que está preparado para dar segurança à defesa, seja como volante ou zagueiro | Foto: Samara Miranda/Remo

A cada dia que se aproxima de seu próximo confronto, o pensamento em comum no meio do plantel do Clube do Remo é transparente: pontuar a todo custo para manter viva a possibilidade da classificação. Desse modo, nada mais tem feito parte do processo de preparação do que todas as virtudes e defeitos do Caxias-RS, algo que cada atleta garante estar na ponta dos cascos para a realização de uma apresentação de excelência.

Cada vez mais entrosado, mesmo com algumas limitações, diante do adversário da vez o Leão Azul terá a chance de ouro de conseguir uma sequência de vitória, algo que o grupo entende ser o gatilho necessário para engrenar de uma vez por todas na competição nesta fase classificatória, rumo ao G8.

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O volante Paulinho Curuá destaca como deve ser a forma de jogar do time azulino. “É pegada, atenção redobrada. E querer aquele algo a mais. Precisamos muito pontuar fora de casa. Se quisermos brigar pela parte de cima, temos que pontuar fora de casa”, diz o jogador.

Curuá, por sinal, é prova de que o time quer desempenhar tudo o que for possível para isso. No jogo passado, na vitória por 2 a 1 sobre o Ferroviário, o cabeça de área atuou como zagueiro. Sobre a situação, o próprio avaliou: “É uma função que não foge muito da minha característica, estar sempre próximo dos zagueiros, dando suporte para eles e para os laterais. Me senti tranquilo, bem e da forma que for pra ajudar a equipe. Estou preparado pra ajudar da melhor forma possível. É procurar evoluir pra dar segurança pra defesa e pro meio-campo”, comentou.

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Nesse sentido, Paulinho Curuá deixou claro que o que importa é entrar em campo e colaborar, independentemente de posição. “Gosto da minha função mesmo de primeiro volante, na contenção, mas consigo fazer também de zagueiro. Mas o que o professor precisar vou procurar me adaptar. Vamos para uma sequência de jogos e temos que estar prontos para tudo”, pondera.

Com a chance na mão de entrar na reta derradeira em plena ascensão, de maneira madura e pronta para enfrentar qualquer oponente mirando exclusivamente na vitória, Curuá reforça que a hora da virada chegou. “A gente espera que sim, estamos trabalhando para isso. Estamos nos preparando muito para estar no G8. Estamos trabalhando muito para engrenar de vez e conseguir uma sequência de vitorias”, almeja.

Pensar jogo a jogo é o mantra azulino

Mesmo com os inúmeros vacilos cometidos no começo da disputa da Série C do Campeonato Brasileiro, ainda assim, o Clube do Remo só depende de si para atingir o status de classificado ao final desta etapa classificatória da competição. O embate contra o Caxias-RS na próxima semana (8) deixa isso bem claro, com uma vitória deixando o time azul-marinho cada vez mais colado no G8. E é desse jeito que o Leão Azul tem se projetado para se integrar na zona verde: estudar e montar estratégias específicas para cada partida, algo que já foi entoado pelos profissionais, que prometem manter o sentimento de final de campeonato a cada partida.

Jaderson está ciente da partida difícil que o Remo terá contra o Caxias, mas confia na vitória
📷 Jaderson está ciente da partida difícil que o Remo terá contra o Caxias, mas confia na vitória |Foto: Samara Miranda/Remo

O foco em pensar jogo a jogo é o mantra atual azulino, especialmente quando o da vez é longe de seus domínios, na região Sul, do outro lado do país. Mesmo em um momento conturbado, a equipe entende que a seriedade é necessária visto o próprio retrospecto paraense em dar sobrevida às campanhas mortas na competição, “ressuscitando” os adversários da parte de baixo da tabela. Além disso, no estádio Centenário, os jogadores remistas terão a chance de passar uma borracha no papelão que ainda segue vivo na memória do torcedor oriundo de sua última apresentação como visitante, no Frasqueirão, em Natal, contra o ABC-RN, ao sofrerem uma derrota indigesta, com uma atuação apagada.

Assim, o recado é claro. “Viemos de uma partida difícil, mas nós nos sobressaímos. Feliz pelo gol, feliz por estar no Baenão. Todo jogo vamos entrar para vencer. Então o resultado é trabalhar porque temos uma partida difícil fora de casa. Temos que pensar jogo a jogo”, destaca o meia Jaderson.

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