O futebol é um esporte de paixões intensas, no qual cada lance pode definir o destino de uma partida e alimentar discussões por dias. Quando a tecnologia entra em cena para ajudar na tomada de decisões, a expectativa é de que os erros sejam minimizados. No entanto, nem sempre as ferramentas funcionam como esperado, e quando falhas acontecem, o impacto pode ser enorme. Foi o que ocorreu na noite da última segunda-feira (3), no empate por 2 a 2 entre Clube do Remo e Capitão Poço, pela quarta rodada do Parazão 2025, no Mangueirão.
Aos 32 minutos do primeiro tempo, um lance dentro da área gerou revolta entre os atletas do time interiorano. Ju Alagoano, do CAP, foi derrubado por Edson Kauã, do Clube do Remo, e a arbitragem de campo sinalizou a necessidade de revisão no VAR. No entanto, o que deveria ser uma simples análise transformou-se em um transtorno que durou mais de 20 minutos, deixando jogadores e torcedores impacientes.
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O problema ocorreu por conta de uma falha técnica no sistema do árbitro de vídeo, segundo nota oficial divulgada pela Federação Paraense de Futebol (FPF) na manhã desta terça-feira (4).
Ainda de acordo com a FPF, houve um rompimento na fibra óptica que liga a central de imagens ao monitor de campo, impossibilitando a exibição das imagens para o árbitro Djonaltan Costa de Araújo. Diante da impossibilidade de revisar o lance, a decisão tomada em campo foi mantida, e a penalidade não foi concedida.
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"A Comissão de Arbitragem da Federação Paraense de Futebol (FPF) vem a público esclarecer o ocorrido na partida entre Clube do Remo e Capitão Poço, em que houve uma falha técnica no sistema do árbitro de vídeo (VAR)", declarou a entidade em nota oficial.
PROTOCOLOS FORAM SEGUIDOS
Ainda segundo a FPF, a arbitragem seguiu os protocolos estabelecidos pelo Regulamento Específico da Competição (REC), que determina a continuidade da partida em casos de falha técnica do VAR. "Os capitães das equipes foram devidamente informados, e a partida seguiu sem o auxílio do VAR, respeitando as diretrizes do regulamento", acrescentou a nota.
O episódio gerou críticas da torcida do Capitão Poço, que se manifestou nas redes sociais cobrando mais eficiência no uso do VAR. A polêmica também reforça um debate recorrente no futebol brasileiro: a dependência da tecnologia e os desafios de sua implementação nos campeonatos estaduais. Enquanto isso, o Leão Azul segue sua campanha no Parazão, mas com um ponto a menos do que poderia ter conquistado.
CONFIRA A NOTA OFICIAL DA FPF:
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