O grande personagem do jogo de ontem (3) não foi um jogador ou treinador, foi o VAR. Ou melhor, a ausência dele. Aos 32 minutos do primeiro tempo, depois de um lance duvidoso que poderia ter resultado em um pênalti a favor do Capitão Poço, o sistema da arbitragem de vídeo falhou e, pelo protocolo, o árbitro de campo Djonaltan Costa de Araújo manteve a marcação anterior, sem falta, após 21 minutos de espera. No fim do jogo, foi desmarcado um gol do Remo ao ser assinalado impedimento do atacante Maxwell, em novo lance polêmico. Em tempo, o VAR não foi restabelecido.
Em nota oficial, a Federação Paraense de Futebol (FPF) esclareceu que uma falha na fibra óptica responsável por conectar a central de imagens do VAR ao monitor de campo impediu a exibição das jogadas revisadas. Diante dessa limitação, a arbitragem manteve as decisões tomadas no campo, seguindo o protocolo estabelecido. Os capitães das equipes foram informados da situação, e a partida prosseguiu sem a utilização do recurso tecnológico, conforme previsto no Artigo 67, parágrafo 2º, do Regulamento Específico da Competição (REC).
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“O jogador dele tocou em mim primeiro e todos viram, e não teve VAR. Assim é complicado”, reclamou Ju Alagoano, que teria sofrido falta no lance do pênalti não marcado. “Infelizmente, o juiz errou naquela penalidade. Seria uma outra situação de jogo. A gente saiu com um gosto amargo, porque tomamos o gol aos 41 minutos no segundo tempo”, completou a reclamação o técnico Rogerinho Gameleira, do Capitão Poço.
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REMO QUESTIONA GOL ANULADO
Pelo lado azulino, as reclamações foram endereçadas ao gol anulado nos minutos finais. “Acredito que esse último gol foi válido, mas é normal, já imaginava que isso ia acontecer. A gente não pode falar muito sobre isso, mas foi nítido que foi gol, que não tinha impedimento”, comentou o centroavante Felipe Vizeu. “A meu ver, não estava impedido no lance de gol. Então, era para a gente sair com a vitória, mas Deus sabe de tudo. Agora é trabalhar, procurar acertar o que a gente errou para nos preparamos para o jogo da Copa Verde”, completou o atacante Maxwell.
O técnico do Leão Azul lamentou a impossibilidade de ter o VAR na partida, mas não apontou esse problema como uma das razões do empate. “É ruim para quem que está assistindo o jogo, para quem está presente no estádio, esfria o jogador e o nível do jogo fica pior”, afirmou Rodrigo Santana. “Atrapalhou também, mas não é a desculpa pelo empate. Era a nossa obrigação vencer dentro de casa. Se nós somos líderes da competição, temos que jogar como líder. Criamos inúmeras chances de gol, então tínhamos que ter convertido em gol. O empate foi amargo, pois a responsabilidade e obrigação eram nossas”, finalizou o treinador.
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