Após derrota, técnico do Remo critica "falta de objetividade e campo ruim"

Na entrevista coletiva após o jogo, Rodrigo Santana lamentou dois aspectos da derrota deste domingo: a falta de objetividade de seus comandados e a qualidade do gramado do Parque do Bacurau, que segundo ele favoreceu o time da casa. “O campo é muito ruim e isso trouxe dificuldades. O adversário precisava da vitória para classificar e veio para cima.

A gente fez um primeiro tempo muito bom, tivemos todo o domínio do jogo e no segundo tempo voltamos melhor, mas numa infelicidade ali, numa bola cruzada, num retorno de escanteio, sofremos o contragolpe e eles fizeram o gol”, disse. “No primeiro tempo a gente errou apenas dez passes num campo muito difícil de se jogar. Além de não ter passado o rolo, a grama ainda estava muito alta. Num calor desse, vai favorecer o adversário”, completou Santana.

CONTEÚDOS RELACIONADOS

• Parazão 2025: confira os jogos e as datas das quartas de final
• Remo sofre sua primeira derrota no Parazão diante do Cametá
• Copa do Brasil: definidas as datas dos jogos de Remo e Tuna

“O que me deixou chateado, principalmente no segundo tempo, foi a lentidão para matar o jogo. Acho que a gente tem momentos que pode acelerar o jogo com inteligência, e a gente não acelera. A gente prefere roubar e jogar para trás.”, disse Rodrigo Santana.

O comandante azulino comentou que o Cametá é uma equipe muito forte fisicamente, e que depois do gol se fechou e o Remo não conseguiu chegar ao empate, em especial pela falta de ambição. “O que me deixou chateado, principalmente no segundo tempo, foi a lentidão para matar o jogo. Acho que a gente tem momentos que pode acelerar o jogo com inteligência, e a gente não acelera. A gente prefere roubar e jogar para trás. O próprio escanteio que originou o gol, se a gente cobra rápido, teríamos Pedro Castro e Jaderson sozinhos com a bola. E fomos muito lentos com a bola”.

Santana completou sua análise. “A gente tem que ter um pouquinho mais de fome de matar o jogo mais cedo, e a gente dosa. Aí depois que toma o gol é que acelera. Quando acelera, vem a pressa e os erros”.

Quer mais notícias do Clube do Remo? Acesse o canal do DOL no WhatsApp.

Alerta aos contra-ataques adversários

A delegação azulina deixou Cametá logo após o jogo deste domingo, e na bagagem a certeza de que poderia ter feito algo a mais. Essa foi a análise feita pelo centroavante Ytalo, que voltou a lamentar as chances dadas em contragolpes, o que já havia apontado anteriormente e repetiu. “Acho que a gente fez um grande primeiro tempo, mas não soubemos aproveitar as oportunidades que tivemos. Controlamos o jogo. Mas no segundo tempo acho que a gente tem que estar um pouco mais ligado. Tomamos alguns contra-ataques, como eu falei no último jogo também, que a gente tomou um contra-ataque na Copa do Brasil que não pode tomar”.

O camisa 9 fez um contraponto, lembrando que o time titular não esteve em ação e que na sexta-feira será diferente. “Mas foi um time alternativo, acho que a gente fez um grande jogo mesmo assim. Eu acho que faltou a capacidade ali de terminar bem a última parte para fazer os gols”.

Estreante do dia, o atacante Gabryel Martins comemorou voltar a jogar depois de um longo tempo. Mesmo com a derrota, ele viu sinais de que o time pode dar bem mais daqui em diante. “Estou muito feliz pela estreia, pois estava há um certo tempo sem jogar. Então, fico muito feliz pela minha estrela, mas obviamente não pelo resultado. Acredito que a gente tem muito a evoluir ainda. Vamos seguir essa semana, trabalhar e continuar evoluindo para a sequência da competição”.