
O gramado do Baenão, casa do Clube do Remo, passa por reformas em meio ao inverno amazônico, período marcado por chuvas intensas. A alta umidade do solo, o encharcamento e a proliferação de fungos são desafios comuns enfrentados neste período.
Sabendo disso, e alvo de críticas, a diretoria do Leão Azul contratou o engenheiro-agrônomo Luciano Rocha para fazer a manutenção buscando garantir a drenagem adequada e a recuperação da grama. A reforma busca preparar o Baenão para suportar os treinos dos azulinos para a Série B do Campeonato Brasileiro.
Conteúdo Relacionado:
- Remo inicia reformas nos campos do CT; confira as fotos
- CBF divulga primeiros jogos de Remo e Paysandu na Série B
- Parazão: ingressos comprados antes da paralisação ainda vão valer?
- Contrato de Lucão se aproxima do fim e futuro é incerto no Remo
- Remo: atletas buscam assimilar a nova filosofia de trabalho
- Onde assistir aos jogos de Remo e Paysandu na Série B?
"Estamos no inverno amazônico, que chove, estatisticamente, no mês de março, algo em torno de 500 a 600 milímetros. Essa quantidade de água e chuva interfere nos trabalhos. Estamos fazendo treinos verticais, haja vista que esse campo do Baenão já tiveram treinos chamados 'espinha de peixe'. Agora, estamos reforçando a drenagem com drenos verticais, colocados justamente em áreas mais críticas, onde você tem poças de água, encharcamento, onde você tem uma condição que chamamos de capacidade de campo atingida, ou seja, é como se eu enchesse um copo e ele começasse a derramar. É o que está acontecendo", explicou o agrônomo.

"Algumas partes do gramado foram bastante afetadas, injuriadas, como costumamos dizer, e elas estão sendo substituídas. Estamos trazendo gramas novas, em placas, então precisamos de um período para que essa grama enraíze, para que se fixe e possa suportar o pisoteio dos jogadores. Encontramos um gramado enfestado por pragas, que são doenças e precisam ser combatidas com inseticidas. Vamos fazer aplicações periódicas. É um eco sistema natural na Amazônia, onde temos a ocorrência de fungos e insetos de uma maneira natural. Precisamos fortalecer a planta para suportar esses ataques", ressaltou.
A previsão para tudo ficar pronto é de quase dois meses. Enquanto isso, o elenco do Filho da Glória e do Triunfo deve treinar no CT da Desportiva Paraense, localizado em Marituba. As diretorias conversam para acordo.
"Com 45 a 50 dias teremos condições desse gramado poder favorecer a possibilidade de treinamentos do Clube do Remo. Assim nós esperamos", finalizou Luciano Rocha.
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar