
Nesta quarta-feira (7), o Estádio Mangueirão será palco de mais um capítulo da maior rivalidade do futebol paraense. Remo e Paysandu entram em campo, às 21h, para decidir o título do Campeonato Paraense 2025. Mais do que uma taça, o confronto é carregado de simbolismo e pressão, principalmente para o lado azulino, que não levanta um troféu desde 2022.
A histórica conquista sem luzes na Curuzu, quando derrotou o próprio Paysandu na final do estadual, foi literalmente a última vez que o Remo gritou campeão. Desde então, o time não obteve mais conquistas e ainda há mais uma situação, ou melhor, um jejum incômodo de não vencer o ri
Desde então, o Leão amarga frustrações. Perdeu as finais do Parazão em 2023 (para o Águia de Marabá) e em 2024 novamente para o Paysandu. Na Copa Verde, as eliminações precoces, incluindo a queda para o modesto São Raimundo-RR nesta temporada, só aumentaram a pressão no Baenão.
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Do outro lado, o Paysandu vive um momento oposto. Com três títulos nos últimos dois anos, entre eles o Parazão deste ano e a Copa Verde — que agora soma cinco conquistas — o Papão chega embalado, mesmo enfrentando uma fase conturbada na Série B, onde ocupa a vice-lanterna após a derrota para o Volta Redonda.
O clássico também carrega um tabu: o Remo não vence o rival há nove jogos. A última vitória foi em março de 2023, pela semifinal da Copa Verde. Desde então, são cinco empates e quatro derrotas, um jejum que acirra ainda mais o clima de decisão no lado azulino.
Apesar das quedas, o Remo teve um alívio com o acesso à Série B conquistado recentemente. Mas o Parazão é visto como uma virada de chave. O título pode marcar o início de um novo ciclo para o clube, além de ser o primeiro da gestão do presidente Antônio Carlos Teixeira, o "Tonhão", que assumiu o comando em 2024.
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