
O resultado nada animador do Clube do Remo na última rodada, em seus domínios, para boa parte da torcida azulina, teve um centralizador para a culpa de um novo vacilo: o centroavante Felipe Vizeu.
O jogador entrou no segundo tempo da partida e pouco participou do jogo, mesmo com o time demonstrando mais ímpeto ofensivo e criando chances reais. Vizeu não fez valer o peso da camisa 9 e, mais uma vez, passou em branco.
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A sequência sem gols já alcança 15 partidas, número que explica, em parte, a crescente impaciência das arquibancadas e o tom das críticas nas redes sociais digitais.
Contratado com status de titular para o setor ofensivo, o atacante vive um momento de baixa. Em 25 jogos com a camisa do Leão Azul, foram apenas três gols marcados, sendo o último deles ainda na primeira rodada da Série B, em abril, ou seja, há mais de três meses.
A escassez de gols e o rendimento aquém do esperado se tornam ainda mais visíveis quando comparados a companheiros de posição, como Marrony, que mesmo atuando apenas o primeiro tempo da última partida, entregou movimentação, presença ofensiva e esforço tático superiores ao do camisa 9.
Com a reabertura da janela de transferências se aproximando, parte da torcida já manifesta o desejo de ver o clube se reforçar justamente no ataque. Vizeu, nesse contexto, começa a ver sua participação ameaçada e o espaço diminuir, como a titularidade, onde perdeu a vaga cativa na onzena ainda no primeiro semestre.
A postura do técnico António Oliveira
Ainda assim, o técnicoAntónio Oliveira opta por adotar uma postura de confiança e acolhimento em relação ao atleta.
"Não gosto de individualizar, é uma questão minha, portanto são todos importantes. Temos que observar o jogador, seu rendimento, mas olhar também para o homem, a pessoa. Faz parte da tarefa do treinador: não abandonar, nunca desistir. Evidente que eles precisam dar respostas, mas é uma regra de ouro que tenho comigo: nunca desistir das pessoas", afirmou o treinador, ao ser questionado sobre o desempenho do centroavante.
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