António cobra "mais respeito" da arbitragem com o Remo

António Oliveira encerrou o primeiro turno da Série B com sinais positivos à frente do Clube do Remo. Em sete jogos, foram duas vitórias, quatro empates e apenas uma derrota. A equipe chegou aos 30 pontos e ocupa a 5ª colocação na tabela.

O empate em 1 a 1 com o líder Goiás, fora de casa, manteve a série invicta dos azulinos. No entanto, o treinador deixou o gramado insatisfeito com a atuação da arbitragem. O português cobrou mais respeito com o clube.

"Nos sentimos prejudicados durante o próprio jogo. Não tem nada a ver com o pênalti. É falta, ponto. Mas preciso ver as linhas do VAR, se estão direitas ou tortas. Não sei se o quarto árbitro era o reserva do Remo, porque passou o jogo inteiro ao nosso lado. Hoje, não nos sentimos respeitados", destacou.

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O técnico português evitou transformar a coletiva em desabafo, mas reforçou a cobrança.Segundo ele, o Leão Azul precisa ser tratado com igualdade nas próximas 19 rodadas.

"Eu odeio falar de juiz. Não gostaria de ser juiz. É uma profissão difícil. Mas muitas vezes, eles não se ajudam. Viemos competir contra um adversário em uma posição que queremos estar. Temos o mesmo direito, e hoje isso nos foi negado. Espero que, nas 19 rodadas que virão, comecem a dar um pouco mais de valor e ter um pouco mais de respeito por este clube", ressaltou.

Apesar do tom crítico, António elogiou o desempenho da equipe em campo. O Remo criou diversas chances claras e, segundo ele, poderia ter vencido com folga. A estratégia para neutralizar o Goiás funcionou. O que não veio foi a eficiência nas finalizações.

"A estratégia foi muito bem executada. Retiramos a profundidade deles, obrigamos a cruzar, não tiveram jogo por dentro. Erramos muitos gols. O resultado podia ter sido bem mais amplo. Só havia espaço para um vencedor", pontuou.

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António também destacou o crescimento coletivo e a postura do elenco. Mesmo com a frustração do empate, valorizou o esforço dos jogadores. Ele pediu foco total para a próxima partida, sexta-feira (1), contra a Ferroviária.

"Não há tempo para chorar. Chorar é lá dentro. Agora é levantar a cabeça. Estou muito orgulhoso do que eles têm feito. A equipe vem crescendo. Fomos extremamente organizados. E isso precisa continuar", finalizou.