
Se o seu time vivesse até então a melhor campanha da história dele na Série B, ocupando a sexta colocação com 35 pontos e apenas um atrás do G-4, a expectativa natural seria de festa. Afinal, os números na tabela mostram que há consistência e uma chance real de brigar pelo acesso até as rodadas finais.
Mas a realidade vai além da classificação. Sob o comando de António Oliveira, o Clube do Remo soma apenas três vitórias nos últimos 11 jogos, além de seis empates e duas derrotas. O desempenho irregular aumenta a pressão das arquibancadas, que cobram mais intensidade e resultados para sustentar o sonho do acesso.
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No meio dessas cobranças, o executivo de futebol Marcos Braz recebeu membros de torcidas organizadas na noite da última quarta-feira (28), ouvindo críticas e dando explicações sobre o momento da equipe, que venceu apenas um dos últimos cinco jogos na competição.
A priori, a reunião marcada era para ouvir o elenco e acabou acontecendo apenas com o diretor, que representou o clube diante dos torcedores. No encontro, Braz pediu um voto de confiança para a partida da noite desta quinta-feira, 28, contra o Criciúma, no Mangueirão.
Os torcedores reconheceram o trabalho do dirigente, mas reforçaram críticas à postura da equipe em campo. Entre as principais reclamações, foram apontados jogadores "andando" durante as partidas e a falta de jogadas ensaiadas ou variações ofensivas.
Segundo apuração, caso o time não apresente evolução imediata, uma nova reunião será feita com parte do elenco. Além disso, ficou definido que na véspera do clássico Re-Pa válido pela 32ª rodada da Série B, haverá encontro com todo o grupo e treino aberto para a torcida.
Durante a conversa, houve um rápido bate-boca sobre a atuação de Marcos Braz no comando do futebol azulino, mas a discussão foi resolvida de forma amistosa. O dirigente reafirmou o compromisso de cobrar o elenco e buscar soluções para que o Remo transforme os números da tabela em uma campanha sólida na reta final.
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