VAR e árbitro de campo divergem sobre pênalti contra Remo

A derrota do Clube do Remo para o Criciúma pela 24ª do Campeonato Brasileiro da Série B, por 1x0 dentro de casa, segue repercutindo. Além do revés ter causado a queda do treinador António Oliveira, o lance principal da partida foi motivo de revolta por parte dos azulinos.

O gol da vitória do Tigre, marcado por Jean Carlos, após cobrança de penalidade, veio após um momento de tensão e divergência, depois que o árbitro Skettino Policarpo Bento (MG) ignorou a recomendação do árbitro de vídeo (VAR), Antonio Magno Lima Cordeiro (CE), e manteve a marcação de um pênalti a favor do time catarinense. O lance gerou controvérsia ao envolver um possível toque de mão na área, e a conversa entre os profissionais, registrada nos bastidores do VAR, revela o impasse na interpretação da jogada.

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Durante a análise, Magno argumentou que o toque da bola ocorreu no braço do atacante do Criciúma, e não no defensor do Remo. “O contato é no braço do atacante”, afirmou o árbitro de vídeo. Ele destacou que os dois jogadores estavam com os braços entrelaçados em uma disputa normal e que não havia movimento antinatural por parte do defensor. Com base nisso, recomendou a revisão do lance e sugeriu a não marcação do pênalti.

“Eu vou recomendar uma revisão para um possível não penal, ok?”, disse Magno durante a checagem.

O árbitro de campo André Luiz, no entanto, ao revisar as imagens no monitor à beira do campo, decidiu manter a sua decisão inicial. Para ele, a bola toca o braço do defensor, que estaria em posição aberta e não natural no momento da disputa. “Ela toca no braço do defensor que está aberto, tá?”, afirmou o árbitro de campo, reforçando sua interpretação. “Eu tô voltando, mantendo minha decisão, tá? Tiro penal sem cartão.”

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A decisão final foi mantida em campo, gerando protestos da equipe paraense e acirrando ainda mais os ânimos da partida. O Remo, que luta por uma recuperação na tabela, se sentiu prejudicado pelo lance.

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