
O momento do Clube do Remo na Série B traz à tona a imagem de um treinador que, em metáfora perfeita, pratica slackline onde as extremidades da corda destacam exatamente à altura do desafio: de um lado, o torcedor que exige respostas rápidas; do outro, a campanha na Série B, tudo sobre a corda bamba. António Oliveira segue à frente do comando azulino após um final de semana tenso, mas a pressão em torno do seu trabalho é evidente.
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Na manhã desta segunda-feira (1), após dois dias de folga, o português comandou o treino no Baenão com foco no desafio de sexta-feira, fora de casa, diante do Amazonas. Apesar do ambiente de incertezas, o técnico demonstrou em sua última coletiva o desejo de permanecer e dar sequência ao projeto. Contudo, a realidade ultrapassa a sua “querência”. A multa rescisória, avaliada em torno de R$ 1,2 milhão, é um fator relevante em qualquer discussão sobre uma eventual saída.
A diretoria observa o cenário com cautela, entre o custo financeiro e o peso da continuidade de um trabalho que, em determinados momentos, apresentou competitividade, mas deixou escapar resultados importantes. A diretoria observa o cenário com cautela, entre o custo financeiro e o peso da continuidade de um trabalho que, em determinados momentos, apresentou competitividade, mas deixou escapar resultados importantes.
"Prestigiado" pela terceira vez de forma unilateral por parte do executivo de futebol Marcos Braz, técnico António Oliveira iniciou na manhã desta segunda-feira (1), a preparação do @ClubeDoRemo para o jogo contra o Amazonas. pic.twitter.com/4TGiMRiI2Y
— Magno Fernandes (@Cf27Magno) September 1, 2025
Oscilação e Desafios do Clube do Remo
Exemplos claros dessa oscilação vieram diante de adversários como Goiás, Coritiba e Criciúma. Nessas partidas, a ausência de precisão ofensiva custou caro ao Remo, em ruindade em fundamentos básicos que extrapolam a batuta do mister, em claros lances de afobação dos jogadores. Mesmo com estratégias ajustadas, a incapacidade de transformar as chances criadas em gols se mostrou determinante para a perda de pontos cruciais.
Erros no arremate, mais do que falhas táticas, contribuíram diretamente para que a equipe não tivesse uma posição mais confortável na tabela. A partida contra o Amazonas, fora de Belém, se apresenta como mais um capítulo dessa travessia incerta, em que o equilíbrio do treinador segue dependente não apenas de seu esforço e dedicação, mas da efetividade de seus jogadores e da paciência de uma torcida que, por natureza, não admite quedas.
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