
O Clube do Remo voltou a decepcionar a torcida e acumulou mais um tropeço dentro de casa, desta vez diante do Atlético-GO. A derrota por 1 a 0 expôs novamente a dificuldade azulina em Belém, onde o time soma apenas uma vitória sob o comando de António Oliveira.
O português tem oito jogos como mandante, somando mais três empates e quatro derrotas, o que representa um aproveitamento de 25%. Apesar do revés, António destacou a postura do time, que criou oportunidades, mas falhou na hora de definir.
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Com 15 jogos à frente do Leão Azul, António Oliveira soma quatro vitórias, sete empates e quatro derrotas. O desempenho de 42,22% está abaixo do desejado, mas o treinador insiste que ainda há tempo para reverter a situação, já que restam 11 rodadas para o fim da Série B.
"Tivemos algumas oportunidades no primeiro tempo com o Marrony e o Sávio, ocasiões ao longo de todo o jogo, infelizmente não conseguimos marcar o gol. O adversário fez o seu jogo, colocou linhas baixas. A toada do jogo foi essa, nós atacamos em direção ao gol adversário, mas não marcamos, continuamos com esse aproveitamento que não é suficiente", destacou.
Fora de casa, os números são bem diferentes: em sete partidas, o Leão venceu três e empatou quatro, alcançando 61,90% de aproveitamento. O contraste reforça o que já virou rotina na temporada: bons resultados longe da capital, mas dificuldades diante do próprio torcedor.
"Reconheço que o aproveitamento é muito baixo, reconheço que algumas vezes nós não jogamos tão bem como deveríamos, mas também já fizemos bons jogos, também temos que reconhecer isso. Nós fizemos um grande jogo contra o Criciúma e acabamos perdendo, e mesmo assim também fomos criticados por isso. Realmente, o futebol, quer queiramos, quer não, não interessa muito a forma, interessa é o resultado, às vezes temos esse reconhecimento, mas o que conta no futebol é o resultado. Temos 11 jogos, são 33 pontos, vamos somar o maior número de pontos possível e no final fazemos as contas que, mais uma vez eu digo, de um campeonato extraordinário que, dentro dos condicionalismos que é feito ao longo destes vinte jogos, acho que eles já fizeram muito pelo Remo e ainda vão continuar. Vamos continuar em busca porque nada está perdido", ressaltou.

Você já ouviu a expressão "Calcanhar de Aquiles"? Na mitologia grega, Aquiles foi mergulhado pela mãe no rio Estige para se tornar invulnerável, mas o calcanhar, por onde foi segurado, permaneceu vulnerável e acabou sendo o ponto fatal do herói.
Ao usar a expressão, o português António Oliveira comparou o Remo ao mito: um time que mostra força, entrega e competitividade, mas que tem encontrado justamente nos jogos em Belém a fraqueza mais exposta na temporada.
"Os jogadores se entregaram, podem estar de consciência tranquila, pois deram tudo, tiveram atitude, coração. Eles são um grupo fantástico, não é fácil gerir um grupo de 40 jogadores, mas nesse aspecto a torcida do Remo pode ficar descansada, pois tem um grupo exemplar. Pena que os jogos em casa estão sendo o nosso calcanhar de Aquiles. Mas ainda temos 11 jogos, temos tempo, estamos fazendo um campeonato fantástico e ainda temos 33 pontos para disputar", finalizou.
O próximo compromisso do Leão será na quarta-feira (24), contra o Volta Redonda, no Raulino de Oliveira. O desafio é manter a consistência que tem sido vista fora de Belém e transformar a pressão em combustível para seguir vivo na briga por vaga na Série A.
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