Guto é apresentado e destaca problemas de comportamento no Remo

O Clube do Remo apresentou oficialmente o técnico Guto Ferreira na manhã desta sexta-feira, 26, na sala de imprensa do Baenão. O treinador chega para assumir o comando da equipe em um momento delicado da Série B do Campeonato Brasileiro.

Guto foi anunciado pelo Leão Azul na última segunda-feira (22) e acompanhou a equipe na derrota por 2 a 1 para o Volta Redonda, no Rio de Janeiro, sem, porém, comandar o time à beira do campo. O auxiliar permanente Flávio Garcia foi quem dirigiu a equipe na partida.

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A situação do Remo preocupa. Com a derrota para o Volta Redonda, o clube caiu para a 12ª colocação, a mais baixa do Leão na competição até agora. Segundo o Departamento de Matemática da UFMG, as chances de acesso à Série A caíram para apenas 2,5%.

Na primeira fala durante a coletiva, Guto Ferreira destacou a necessidade de ajustes comportamentais na equipe azulina, que oscilou muito nos últimos três meses sob o comando de António Oliveira e vem de um empate e duas derrotas seguidas.

"Intervenção mais direta foi jogada no pós-jogo no vestiário. O que eu falei é sobre a necessidade de mudança de comportamento. É o primeiro ponto, fazer mudar o comportamento dentro da partida. Exercitando nos treinos", destacou.

Guto estreia no comando remista no próximo domingo, 28, contra o CRB, no Mangueirão, em jogo válido pela 29ª rodada da Segundona. Entretanto, com pouco treino de treinamentos, o treinador não espera mudanças drásticas no comportamento da equipe.

"É impossível mudar completamente a equipe nesta primeira partida com dois dias de treino mais leve. Chegamos de madrugada, viagem longa e várias coisas para recuperar nos jogadores. Impossível. Tudo isso tem que ser colocado na balança. Se não assimila, a falta de confiança na partida cresce. A busca de mudança de comportamento e buscar se superar. No treinamento vai adaptando um modelo de jogo", destacou.

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Guto Ferreira traz experiência de passagens por clubes como Cuiabá, Sport, Coritiba, Bahia e Internacional. O técnico de 60 anos, natural de Piracicaba (SP), comentou também sobre a escolha pelo Remo e os objetivos do clube no restante da Série B.

"Possibilidade de acesso. Ano passado assisti muitos jogos do Remo na Série C. Vim jogar aqui e vi muitos jogadores falando da torcida. Todo mundo quer trabalhar em um clube como esse. Você não joga com 11. Isso é importante. E o projeto. Tem possibilidades de coisas maiores. Você tem que procurar clubes que querem sempre mais. É um processo. Por isso optei pelo Remo", finalizou.

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