
O clássico Re-Pa da última terça-feira (14), pela 32ª rodada da Série B, marcou não apenas mais um capítulo da histórica rivalidade entre Remo e Paysandu, mas também uma emocionante história de superação e amizade. Titular pela primeira vez em quatro meses, o lateral-direito Pedro Costa viveu um momento inesquecível ao atuar os 90 minutos com a camisa azulina — depois de enfrentar um problema de saúde que quase o tirou de combate.
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Durante o período em que ficou fora de várias partidas — ora não sendo relacionado, ora no banco de reservas — Pedro enfrentou complicações renais, que o deixaram fora de pelo menos dois jogos. O jogador revelou que, em um momento crítico de dor, precisou pedir socorro no grupo de mensagens do elenco remista. A resposta veio de alguém improvável: Cadu Furtado, analista de desempenho do clube.
“Eu mandei mensagem no grupo do Remo pedindo ajuda, socorro, porque estava sentindo muita dor. Não tinha como eu ir dirigindo e minha esposa não podia me levar. O Cadu mora no mesmo prédio que eu. Ele prontamente me respondeu, me levou ao hospital, ficou lá comigo, me deu forças e até brigou por mim no hospital. Foi um gesto que jamais vou esquecer”, contou Pedro, emocionado.
Emoção após os 90 minutos
Com a vitória por 3 a 2 no clássico e uma atuação segura, Pedro Costa foi abraçado por companheiros e membros da comissão técnica ao final da partida. Mas o momento mais marcante veio justamente através do analista do Clube do Remo, sim, o amigo que esteve ao seu lado nos dias difíceis de enfermidade.
“Quando acabou o jogo, ele veio me parabenizar pela partida, pelos três pontos. Foi um momento que não deu pra segurar as lágrimas. Ele viu o que eu passei, acompanhou tudo de perto. Me elogiou por não desistir, por me entregar sempre nos treinos. Disse que sabia que minha hora ia chegar — e graças a Deus, eu correspondi à altura”, relatou o jogador.
União do grupo do Clube do Remo
Pedro destacou ainda o apoio interno que recebeu no clube durante sua recuperação: “É muita confiança que eu tenho aqui dentro, dos meus companheiros, da comissão técnica. Isso me fez entrar relaxado, focado. Eu sabia que Deus ia estar comigo. Quando acabou o jogo, que as pessoas que não foram relacionadas entraram em campo, ele foi correndo, me deu um abraço e mostra a nossa união, a força do nosso grupo", finalizou.
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