O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) analisa nesta segunda-feira, 15, os episódios de violência que marcaram o confronto entre Avaí e Clube do Remo, válido pela 37ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, disputado no dia 15 de novembro, na Ressacada, em Florianópolis.
A partida terminou com vitória catarinense por 3 a 1, mas ficou marcada pela confusão generalizada, tanto nas arquibancadas quanto em campo. Pelo lado azulino, Diego Hernandez e Nico Ferreira serão julgados pelos cartões vermelhos recebidos após a confusão.
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No entanto, o estopim da violência ocorreu nas arquibancadas, quando remistas invadiram o setor da torcida do Leão da Ilha e tentaram agredir torcedores. Depois, a organizada do Avaí se dirigiu para o local, mas a polícia conseguiu dispersar os azulinos antes que a briga aumentasse.
O clima hostil rapidamente se refletiu no gramado, com troca de provocações, socos e chutes entre atletas. Diante do cenário, o árbitro Felipe Fernandes de Lima recorreu ao VAR para revisar os lances. Após a análise, foram expulsos Railan, Emerson Ramon e Léo Reis, do Avaí, além de Diego Hernández e Nico Ferreira, do Remo.
O Leão Azul já havia sido punido recentemente pelo STJD. Na semana passada, o clube recebeu duas multas em julgamentos distintos. Uma delas, por unanimidade, envolveu o jogo contra o Atlético-GO, com enquadramento nos artigos 213, II e III do CBJD.
Na súmula, a arbitragem relatou que pessoas não credenciadas, ligadas ao clube, invadiram o gramado e proferiram ofensas à equipe de arbitragem. A outra penalidade aplicada foi por atraso no reinício da partida justamente contra o Avaí, em jogo disputado no Mangueirão.
Momento em que torcedores do Remo invadem o setor da torcida do Avaí. E nem era o da Mancha Azul, que fica no lado oposto. pic.twitter.com/RiKOv083ze
— Polidoro Júnior (@PolidoroJunior) November 15, 2025
O julgamento desta segunda (15) pode resultar em novas punições esportivas e financeiras, a depender da interpretação do tribunal sobre a gravidade dos fatos registrados em Florianópolis.
É válido lembrar que o Leão Azul jogou partidas com portões fechados neste ano, após torcedores arremessarem bombas na pista de atletismo do Mangueirão em jogo contra a Aparecidense, na Série C de 2024. Outra punição ocorreu depois de uma briga contra a torcida do ABC, no Frasqueirão. Na ocasião, apenas mulheres e crianças puderam entrar no estádio.
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