Responsável por comandar o Clube do Remo no histórico acesso à Série A do Campeonato Brasileiro, o técnico Guto Ferreira explicou os motivos que o levaram a não permanecer no comando do Leão Azul para a sequência da temporada de 2026, onde o time paraense irá entrar em campo após 32 anos na elite do futebol nacional.
Segundo o treinador, houve negociação para renovação contratual, mas o acordo não avançou devido à recusa da diretoria azulina em aceitar uma cláusula considerada essencial para dar segurança ao seu trabalho. Aos 60 anos e com ampla experiência no futebol brasileiro, Guto foi apontado como a principal “virada de chave” do Remo na Série B de 2025.
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Em entrevista ao programa Donos da Bola, de Campinas-SP, o treinador destacou que buscava garantias profissionais para dar continuidade ao projeto no Baenão, mas que não houve entendimento entre as partes. De acordo com Guto Ferreira, o ponto central da negociação era a inclusão de uma cláusula de respaldo contratual, que ofereceria maior estabilidade em caso de mudanças no cenário.
A proposta, no entanto, não foi aceita pela diretoria do clube. Diante disso, o treinador optou por não renovar e aguardar novas oportunidades no mercado. “A não renovação passa por acordos que precisam dar respaldo ao trabalho. Essa parte, que seria garantida por uma cláusula contratual, não foi aceita. Preferimos esperar para ver como o mercado vai se comportar”, afirmou o técnico.
Propostas de outras equipes
Guto também revelou que recebeu sondagens de outros clubes após o encerramento da temporada, algo comum neste período do futebol brasileiro. "Apareceram muitas sondagens e acabaram não fluindo. Estamos tranquilos e o que tiver que acontecer vai acontecer na hora certa. O que é seu está guardado (risos)", disse o treinador.
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