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Câmara irá acompanhar compra de novo hospital

A compra do Hospital Porto Dias pela Prefeitura Municipal de Belém, para sediar um novo Pronto-socorro, será acompanhada pela Câmara Municipal de Belém. Além disso, uma sessão especial, ainda sem data marcada e previsão para acontecer, será solicitada par

A compra do Hospital Porto Dias pela Prefeitura Municipal de Belém, para sediar um novo Pronto-socorro, será acompanhada pela Câmara Municipal de Belém. Além disso, uma sessão especial, ainda sem data marcada e previsão para acontecer, será solicitada para que a Prefeitura esclareça como será feita a transferência das equipes do PSM da 14 para a nova unidade, já que com a aquisição o Hospital Pronto-Socorro Municipal Mario Pinotti deverá sofrer intervenção. A compra do hospital será financiada pelo Ministério da Saúde, com o custo inicial de R$ 100 milhões.

Segundo a prefeitura, com a aquisição, o número de leitos disponíveis para a Urgência e Emergência aumentará em 80 novas vagas. Atualmente, o PSM da 14 disponibiliza 220 leitos e o Hospital Porto Dias tem a capacidade para 300. “Vai aumentar em 80 leitos, mas queremos saber quais os benefícios reais que a população terá com isso”, atentou o vereador Fernando Carneiro (PSol). “Ao invés de comprar um hospital para fechar um Pronto-socorro, não seria melhor manter este outro em funcionamento? Aí contaríamos com três Prontos-socorros na cidade”, questionou Carneiro.

Ele reforçou que não é contra a aquisição de um novo prédio, mas disse que é importante que a Prefeitura explique como será feita a compra e também as mudanças que irão ocorrer. “A Saúde realmente precisa melhorar, mas mudanças como estas precisam ser discutidas com a sociedade civil já que se trata do dinheiro público em jogo e também da assistência médica à população”, destacou.

Em relação aos recursos, Fernando ressalta que a Prefeitura tem o compromisso de prestar conta de forma transparente, sobretudo porque se trata de um financiamento repassado pelo Ministério da Saúde. “As Unidades Básicas de Saúde (UBS) precisam de reforma, muitas não possuem nem aparelho de Raio-X e a prefeitura não tem dinheiro para comprar, mas agora vai comprar um hospital”, frisou.

TEMPO

Também médico, o vereador Wanderlan Quaresma (PMDB) reiterou que a população de Belém não tem tempo para esperar pela construção de um novo Pronto-Socorro, por isso acredita que não haverá oposição em relação a compra do hospital. “Os vereadores estão conscientes da necessidade do povo. A oposição sempre vai existir, mas a Saúde não quer Partido, e sim olhar para a comunidade”, comentou.

O presidente da casa, vereador Paulo Queiroz (PSDB), enfatizou que a compra do hospital Porto Dias teve uma boa aceitação entre os membros da Câmara Municipal. “A compra é mais rápida que a construção de um novo hospital. Uma estrutura daquela (Porto Dias) levaria pelo menos três anos para ser construída”, analisou.

“No próximo dia 23, o secretário municipal de Saúde (Joaquim Ramos) participa de uma sessão especial para prestar contas sobre os gastos da Sesma e também deverá tratar da compra do hospital”, informou Queiroz.

Parecer médico será entregue este mês

Em uma coletiva com a imprensa, ontem, o prefeito de Belém Zenaldo Coutinho anunciou que o PSM da 14 não será fechado definitivamente – como foi dito no primeiro instante. Ele passará por uma reforma e deverá funcionar como o hospital de suporte para os prontos-socorros que atendem Urgência e Emergência.

“Às vezes, a falta de leitos no PSM acontece porque estão ocupados por pacientes que já saíram do quadro de Urgência e Emergência, mas precisam continuar em observação. Estes pacientes serão transferidos para o prédio antigo, que passará por reforma completa”, disse Zenaldo.

Duas comissões, uma de Engenharia e outra de Médicos e Enfermeiros, foram criadas para fazer um levantamento das condições do prédio e dos equipamentos. Após a avaliação, cada comissão deverá divulgar o relatório que dirá se o preço de

R$ 100 milhões está de acordo com o que o hospital possui. A previsão é de que até o final deste mês este levantamento já tenha sido concluído.

O presidente do Sindicato dos Médicos do Pará (Sindmepa), João Gouveia, participa da Comissão de Avaliação de Equipamentos. Ele informou que uma primeira visita já foi feita e estima que o parecer sobre as condições dos equipamentos será entregue ao prefeito até o final deste mês. “Uma nova reunião será feita com o prefeito para discutirmos a situação do hospital”, atentou. Gouveia também pretende colocar em pauta o realinhamento salarial dos profissionais da saúde porque, segundo ele, não adianta ter um hospital bem equipado se a categoria está insatisfeita com as condições de trabalho.

(Diário do Pará)

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