De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde) a variante ômicron pode significar o fim da pandemia na Europa que entrou em uma nova fase. Para Hans Kluge, diretor geral da OMS para a Europa, isso pode acontecer assim que passar a onda de infecções causadas por essa variante, que segundo a agência fará com que mais da metade da população do continente europeu contraia a doença nas próximas semanas.
"Assim que a onda da ômicron diminuir, haverá imunidade geral por algumas semanas ou alguns meses, seja por causa da vacina ou porque as pessoas ficarão imunes devido à infecção, além de uma diminuição devido à sazonalidade", disse Kluge à agência de notícias AFP.
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A OMS espera que isso proporcione um período de calma até que "a covid-19 provavelmente volte no final do ano, mas não necessariamente [com] o retorno da pandemia".
No Brasil, a variante é identificada desde os primeiros dias de Janeiro entre 90% e 100% dos casos confirmados através dos testes do tipo RT-PCR, segundo o mapa de frequência do Programa de Vigilância de Sars-CoV-2 da Rede Corona-Ômica BR-MCTI, que monitora o crescimento das principais variantes do vírus no país.
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Todo cuidados é pouco: "Fala-se muito em endemia, mas endemia significa que é possível prever o que vai acontecer. Esse vírus nos surpreendeu mais de uma vez, então temos que ter muito cuidado", segundo Kluge porta voz da OMS.
Kluge também ressalta a importância de continuar se prevenindo, alerta a população a ficar em casa caso haja ateste positivo para covid-19. Dada a velocidade com que a variante está sendo transmitida em toda a Europa, Kluge explicou que a ênfase agora está em "minimizar a interrupção [do serviço] nos hospitais, nas escolas e na economia, e colocar um enorme esforço na proteção dos vulneráveis", mais do que em impor medidas para barrar o contágio.
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