O Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Aquicultura e Pesca (Sedap), desenvolve uma série de ações para impulsionar o setor de criação de peixes. Além da realização da Feira do Pescado, durante o período da Semana Santa – programação que viabiliza o acesso do consumidor a preços mais em conta e serve também para escoar a produção, sobretudo do pescador artesanal - a pasta estimula a sustentabilidade do segmento.
Uma das principais ações que beneficia o setor do pescado, é o repasse de alevinos em estações de reprodução. Somente no primeiro semestre desse ano, mais de 200 mil alevinos foram entregues aos produtores locais do estado. Desde 2020, mais de um milhão foi doado aos piscicultores. “É importante frisar que foi realizado um plano de desenvolvimento da pesca e da aquicultura onde foram ouvidos os diversos segmentos da sociedade e aglutinados os anseios em projetos estratégicos que visam tanto ao desenvolvimento da pesca quanto da aquicultura. Em 2020, mesmo com pandemia provocada pela covid-19, no Estado do Pará foram doados mais de um milhão de alevinos, beneficiando com isso mais de 700 famílias. E isso, em termos gerais, promove incremento na economia do estado de quase R$ 14 milhões, com a comercialização do pescado, isso sem levar em consideração a receita gerada com comércio dos insumos para esses animais”, pontua Alan Pragana, coordenador de Aquicultura da Sedap.
A entrega mais recente foi em julho desse ano, com a distribuição de 280 mil alevinos para fomentar a piscicultura da região do oeste do Pará e aumentar a geração de emprego e renda entre os produtores. Seis municípios foram atendidos: Mojuí dos Campos, Uruará, Santarém, Terra Santa, Oriximiná e Trairão. Na grande maioria das vezes, a espécie que é entregue aos produtores é tambaqui.
“O Estado tem auxiliado na escavação de viveiros tecnicamente viáveis para atividade aquícola e doado tanque rede para mesma atividade. O Pará é abençoado por diversas aptidões no setor agropecuário e na aquicultura não seria diferente. Algumas regiões apresentam a cadeia aquícola mais desenvolvida que em outras, mas o Estado trata todas as regiões com igualdade de condições, inclusive estando presente onde antes não estava. Todos os moradores do Pará podem ser contemplados com as iniciativas da Sedap, sendo que o nosso público, em sua maioria, é constituído de pequenos e médios piscicultores”, acrescenta Alan.
Segundo a Sedap, a pesca é uma das atividades econômicas mais tradicionais do cenário amazônico, inclusive no Pará. Ela também contribui para a geração de postos de trabalho. Além disso, a pesca é a responsável por sustentar um dos maiores consumos per capita de pescado do Brasil, o que inclui a subsistência de vários povos tradicionais. No aspecto econômico, além da geração de trabalho, emprego e renda, o Pará está entre os maiores exportadores de pescado do País, com destaque para bexigas natatórias, camarões, peixes e seus cortes nobres congelados.
De acordo com os números registrados no balanço de exportações consolidado pelo governo brasileiro, na Secretaria de Comércio e Relações Internacionais, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o Pará tem cerca de 128 empresas. No ano de 2020, as exportações de peixe do Estado representaram 27,5% do total exportado pelo Brasil, percentual que trouxe para a região Norte a posição de liderança que era do Nordeste brasileiro.
Em valores, esse percentual representou US$ 71,52 milhões em exportações no ano passado. As exportações também se mantiveram em alta no primeiro semestre de 2021, com US$ 27,09 milhões somados - uma participação de 24,4% no mercado nacional, e que ainda mantém a primeira colocação do Pará no ranking dos estados.
isso, em termos gerais, promove incremento na economia do estado de quase R$ 14 milhões, com a comercialização do pescado”
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