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CENSO 2022

IBGE contou 2,1 milhões de pessoas no Pará

O Pará vem se destacando como o estado da região Norte com maior percentual de população recenseada e também em percentual de domicílios ocupados com entrevista.

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Imagem ilustrativa da notícia IBGE contou 2,1 milhões de pessoas no Pará camera Na região Norte, o Pará foi o estado com maior percentual de população recenseada entre 1º e 23 de agosto. | Licia Rubinstein/Ag. IBGE Notícias)

No primeiro balanço da coleta domiciliar do Censo Demográfico 2022, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Pará aparece em destaque entre os estados da Região Norte, assumindo o posto de primeiro colocado em percentual de população recenseada e em percentual de domicílios ocupados com entrevista.

O Pará também aparece como segundo da região Norte em percentual de indígenas recenseados e como terceiro do Brasil em população quilombola, já contabilizada neste que é o primeiro censo a contar a população quilombola do país.

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Segundo as estatísticas, que abrangem o período entre 1º e 23 de agosto, 49.108.926 pessoas já haviam sido recenseadas em todo o país. Nesse intervalo de tempo, a região com maior percentual de população recenseada era o Nordeste, com 37,38%. Em seguida, vinha o Sudeste com 35,23% de sua população já recenseada; depois a região Sul com 11, 27%; o Norte com 9,47%; e o Centro-oeste com 6,65%.

Na região Norte, o Pará era o estado com maior percentual de população recenseada: 4,44%, totalizando 2.178.087 pessoas. Abaixo do Pará, o Amazonas com 2,41% (1.182.406 pessoas); Rondônia com 0,87% (424.874); Tocantins com 0,74% (364.359); Acre com 0,42% (207.247); Amapá com 0,37% (183.205); e Roraima com 0,23% (111.096). O estado brasileiro com maior percentual de população recenseada era São Paulo, com 15,15% (7.442.110). Já o menor percentual do país era o de Roraima, com 0,23%.

Quanto à quantidade de domicílios ocupados com entrevista feita até o dia 23 de agosto, o balanço revelou que o total no Brasil era de 17.085.195, sendo região Sudeste a de maior percentual: 36,78%; seguida da região Nordeste com 36,50%.

A região Sul tinha 12,07%; o Norte aparecia com 8,05%; e Centro-oeste com 6,60%. O estado com maior percentual era São Paulo, com 15,62% (2.668.390 domicílios ocupados já com entrevista feita) e o estado com menor percentual era Roraima, com 0,18% (30.600 domicílios).

Na região Norte, o Pará liderava o percentual de domicílios ocupados com entrevista: 3,81% (650.242 domicílios); em seguida, aparecia o Amazonas com 1,84% (314.618 domicílios); Rondônia com 0,86% (147.066); Tocantins com 0,70% (119.330); Acre com 0,38% (64.340); Amapá com 0,29% (49.025); e Roraima com 0,18% (30.600).

População indígena e quilombola

Quanto à população indígena e quilombola recenseada até 23 de agosto - a coleta dos indígenas começou no dia 10 de agosto e a dos quilombolas iniciou no dia 17 - os dados para o Brasil eram: indígena: 379.184 pessoas recenseadas (0,77%) e quilombolas: 324.136 pessoas (0,66%).

Sobre os indígenas, o maior percentual do Brasil era o do Amazonas, que já tinha 34,38% de seus indígenas recenseados (130.351 pessoas), seguido pela Bahia, com 19,15% (72.604 indígenas). O Pará tinha percentual de 2,99% de sua população indígena já recenseada (11.334 pessoas), sendo o segundo da região Norte em percentual de indígenas já recenseados.

Quanto aos quilombolas, que, neste censo, estão sendo contados pela primeira vez, o estado com maior percentual do Brasil era a Bahia com 31,08% (100.740 pessoas já contadas pelo censo); seguida pelo Maranhão, com 19,75% (64.015 quilombolas). O Pará era o terceiro do Brasil em percentual de quilombolas já contabilizados pelo censo: 11,04%, correspondente a 35.786 pessoas.

Taxa de recusa abaixo da média nacional

A quantidade de recusa, no Brasil, que ocorre quando os moradores não aceitam participar da entrevista, era de 431.887 domicílios (2,3%). No Pará, a taxa de recusa, até o momento, é de 1,88%, abaixo da média nacional e da média da região Norte que ficou em 1,98%.

Até a última segunda-feira (29), em território paraense, haviam sido respondidos 769.608 questionários em modalidade presencial, além de 458 pela internet e 650 por telefone. Destes, 676.429 eram questionários do modelo básico, enquanto 82.741 questionários respondidos era do modelo da amostra (ampliado).

Neste senso, já foram trabalhados pelo IBGE 6.051 setores censitários em solo paraense. A estatística sobre os setores trabalhados consideram os seguintes status: “Em andamento”, “Realizado”; “Supervisionado”; “Reaberto”; “Liberado para pagamento” e “Pago”).

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