Alinhado com os princípios fundamentais da sustentabilidade, o sistema de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) se consolida como uma estratégia de produção que proporciona um aumento da eficiência no uso dos recursos naturais, com menor impacto sobre o meio ambiente. A partir da implantação de diferentes sistemas produtivos em uma mesma área, alternando o uso da terra entre lavoura e pecuária, é possível reduzir a pressão sobre a abertura de novas áreas, elevando os patamares de produtividade, diversificando a produção e gerando produtos de qualidade.
Não por acaso, o sistema é uma das tecnologias que contam com o apoio do Banco da Amazônia (Basa) na oferta de linhas de financiamento diferenciadas. O superintendente do Banco da Amazônia nas regiões Sul e Sudeste do Pará, Vanderlei Santos, lembra que o grande desafio não apenas do Estado, mas de toda a Região Norte e a Amazônia Legal, é garantir maior produtividade com os recursos que já se tem disponíveis. E o Basa, diante do seu papel de desenvolver a região em bases sustentáveis, entende muito bem isso e dispõe de recursos para auxiliar os produtores nessa direção.
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“Hoje a gente já observa que vem crescendo a demanda dos clientes por integração lavoura-pecuária-floresta. Através desse sistema, eles conseguem aumentar a produtividade e gerar mais receita para que consigam investir mais na propriedade”, considera. “Então, temos recebido uma boa demanda para essas áreas e o Banco tem justamente uma linha verde, que é voltada para fomentar o desenvolvimento sustentável, oferecendo taxas mais atrativas e prazos adequados a isso”.
As linhas do banco atendem tanto ao sistema de integração lavoura-pecuária (ILP), mais comum, quanto o sistema de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF), que também já possui cases de sucesso no Banco, aliando a utilização de Teca, espécie de madeira utilizada em reflorestamento. Dentro do sistema ILPF, uma opção é a adoção do sistema silvipastoril, que combina árvores, pastagens e gado em uma mesma área e ao mesmo tempo. Independente do sistema escolhido, é possível encontrar uma linha que melhor se encaixe no projeto. ““Para o cliente, a principal vantagem está em conseguir acessar juros baixos, conseguir se manter alinhado às boas práticas, fazer um trabalho sustentável e conseguir produzir mais na área dele”.
LINHAS VERDES
Desde pessoas físicas até pessoas jurídicas, do pequeno ao grande negócio, todos podem ter acesso às linhas verdes de financiamento do Basa. Vanderlei explica que as operações são classificadas por porte e por localidade, considerando também a faixa de renda e por municípios. Todos esses fatores influem na participação do Banco, e nas taxas de financiamento. “As taxas de juros giram a partir de 7,58% ao ano, podendo chegar a 9,58% devido ao porte. O prazo pode chegar a até 12 anos, dependendo muito da viabilidade de implantação do projeto”, explica.
“Nós temos, por exemplo, projetos de financiamento de cacau aqui na região de Novo Repartimento e Tucumã, então, o pequeno produtor, que tem aquela pequena área, consegue acessar a linha de crédito, inclusive ele é melhor beneficiado porque, como ele se enquadra no pequeno, a taxa dele é a menor. Ele também tem um bônus de adimplência por pagar em dia, o que também ajuda bastante. Dependendo da região em que ele está atuando, por exemplo, ele também se beneficia em relação à taxa de juros, então, a gente consegue atuar em todas as frentes”.
Para ter acesso aos recursos, o primeiro passo que precisa ser adotado pelo cliente é o de ir até uma agência do Banco da Amazônia para fazer o cadastro, a abertura da Conta Corrente e se informar sobre todas as documentações necessárias, principalmente no que diz respeito à regularização ambiental e fundiária da propriedade que pleiteia o crédito. “Os financiamentos das linhas verdes têm foco no desenvolvimento sustentável da região, para o cliente desenvolver seu negócio com base nas melhores práticas de desenvolvimento e para a região consolidar os princípios da conservação das riquezas naturais”, finaliza wo superintendente.
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