A Jeep lançou nesta semana a picape Gladiator Rubicon, que é derivada do utilitário Wrangler. O preço anunciado - R$ 499.990, popularmente conhecido como R$ 500 mil - não afastou os clientes.
As 322 unidades destinadas ao Brasil até o fim do ano se esgotaram em três horas. Segundo o grupo Stellantis, há estudos para aumentar a cota destinada ao país, o que depende da capacidade de produção. O modelo é importado dos EUA.
O foco da Gladiator está no uso off-road. As capacidades são as mesmas do Wrangler, o que permite encarar caminhos de terra, lama e pedras. Mas há um problema: o modelo que chega agora ao Brasil é movido a gasolina. Clientes do segmento no Brasil preferem as versões a diesel.
O motivo está na aptidão para carregar peso. Picapes turbodiesel precisam ter capacidade de carga igual ou superior a 1.000 quilos. No caso do modelo da Jeep, o limite é de 674 quilos.
O motor da Gladiator é o 3.6 V6 (284 cv) conciliado ao câmbio automático de oito marchas. Entre os recursos para o uso fora de estrada está o sistema eletrônico que desacopla a barra estabilizadora dianteira. Isso aumenta o "molejo" da suspensão, o que ajuda a superar terrenos extremos.
Trilhos e placas de aço instalados no assoalho protegem a parte inferior da carroceria caso seja necessário passar por áreas rochosas. Uma câmera frontal exibe o caminho e mostra, por meio de linhas digitais, o caminho que deve ser tomado pelas rodas dianteiras.
Há também algumas comodidades, como ar-condicionado com duas zonas independentes de temperatura, som premium -existe até um alto-falante portátil que pode ser acionado por bluetooth-, monitor de pressão dos pneus e sistema de navegação por GPS.
Não se trata, contudo, de um carro de luxo. A posição de dirigir é comprometida pela combinação da caixa de roda com o assoalho elevado, que rouba espaço do apoio para o pé esquerdo. Além disso, as portas removíveis e o formato da carroceria dificultam um trabalho mais apurado de isolamento acústico.
Quem correu para adquirir as 322 unidades da Gladiator sabe de tudo isso, ou pelo menos deveria saber.
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar