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INTERVENÇÃO

Policiais interrompem reunião que planejava ato contra Bolsonaro em Manaus

Três agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) entraram na sede do Sinteam (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas) durante reunião de movimentos sociais que organizam um protesto por ocasião da visita do presidente Jair Bolsonaro

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Imagem ilustrativa da notícia Policiais interrompem reunião que planejava ato contra Bolsonaro em Manaus

Três agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) entraram na sede do Sinteam (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas) durante reunião de movimentos sociais que organizam um protesto por ocasião da visita do presidente Jair Bolsonaro (PSL), nesta quinta-feira (24).

O incidente ocorreu na tarde desta terça-feira (23). Portando armas longas, os policiais questionaram alguns participantes sobre o protesto e disseram que agiam por ordem do Exército, segundo relatos de duas pessoas presentes. Após meia hora, o trio deixou o local em uma viatura da PRF.

Em nota enviada à Folha de S.Paulo, o Comando Militar da Amazônia (CMA) afirmou que a informação é "infundada" e "que desconhece a realização da suposta reunião, bem como não reconhece qualquer ordem oriunda de suas unidades para tal".

"Cabe destacar que o Exército atua com base nos princípios da legalidade, estabilidade e legitimidade", conclui a nota.

"Na história do movimento sindical do Amazonas, em que um presidente visita o estado, é a primeira vez que agentes federais vêm para interromper uma reunião e tomar informações a respeito do que está ocorrendo nela", afirma a presidente do Sinteam, Ana Cristina Rodrigues, 53.

Uma das interrogadas, Rodrigues disse que os policiais perguntaram quem eram os líderes do protesto e quais as organizações envolvidas.

"É muito preocupante, porque o nosso direito de expressar fica cerceado. Mas não estamos intimidados e vamos fazer nosso ato pacífico na quinta-feira", afirma a sindicalista.

Rodrigues diz que o ato será em defesa da Amazônia e da Zona Franca de Manaus. Os movimentos sociais presentes na reunião incluíam organizações de sem-teto, estudantes e pequenos agricultores, segundo ela, que fez algumas fotos dos policiais sem que eles percebessem.

"Eles entraram sem mandado na sede do sindicato dos professores", afirma o historiador Yann Evanovick, 29, coordenador da Frente Brasil Popular, que reúne entidades de esquerda como CUT, UNE e MST.

"Isso só foi visto nos momentos que antecederam a ditadura militar no Brasil", diz Evanovick, filiado ao PCdoB.

Procurada, a assessoria de imprensa do Ministério da Justiça orientou a reportagem a procurar a PRF, que não respondeu aos pedidos de esclarecimento.

A principal agenda de Bolsonaro em Manaus será a reunião do Conselho de Administração da Superintendência da Zona Franca de Manaus (CAS). Ele virá acompanhado do ministro Paulo Guedes (Economia).

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