Uma onça pintada foi achada morta, com 7 perfurações de bala na região do rio Paraguai, no Mato Grosso do Sul. O animal foi identificado por um funcionário do IHP (Instituto Homem Pantaneiro), que trabalha na preservação do Pantanal na última quarta-feira (08). 

De acordo com o IHP, a Polícia Militar Ambiental foi acionada para apurar e encaminhar o caso para os órgãos de investigação, a fim de identificar e responsabilizar o autor do crime. A organização acredita que se trata de algum morador da região que se assustou com a aproximação do bicho.

Em entrevista a imprensa local, o coronel Queiroz, porta-voz da Polícia Militar Ambiental (MS) disse que a onça pode ter sofrido os ferimentos em outro local, e morrido no rio. E que as autoridades vão apurar a ocorrência. O corpo do animal vai passar por exames e após a conclusão do laudo, o caso será encaminhado para Polícia Federal, pois estava no rio da União. 

O coronel frisou ainda que a caça de animais silvestres no Brasil não é permitida em todo território nacional. É crime matar mamíferos, répteis e aves. Durante a temporada de pesca aberta, que vai de 29 de fevereiro até 5 de novembro, alguns animais da fauna aquática são permitidos, de acordo com as regras e padrões estabelecidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

No eixo entre a Serra Amolar e Porto Jofre, região do rio Paraguai no Mato Grosso do Sul, o turismo movimenta R$100 milhões anuais, e um dos itens principais é a observação das onças.

Segundo a monitoração do IHP, existem na região em torno de 50 a 100 animais.

O corpo do animal passará por exames e o casos será encaminhado para s mãos da Polícia Federal, , pois estava no rio da União. Foto: (Divulgação/IHP)

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