A taxa de letalidade do novo coronavírus, ou seja, a quantidade de pessoas mortas em relação ao total de diagnosticadas, é de 3,4%. É uma cifra maior que a do sarampo -2,2%-, e bem menor que a do ebola -51%.
Em números absolutos, são 2.800 mortes no mundo e quase 83 mil casos tabulados até a noite desta quinta-feira (27).
A taxa de letalidade mostra apenas parte do problema, mas é importante do ponto de vista médico –e individual, já que é do interesse do paciente saber o risco ao qual ele está submetido.
A gripe, por exemplo, tem uma taxa de letalidade bem mais baixa, de 0,1%, mas é preciso considerar que o número de infectados é muito maior, de dezenas de milhões de indivíduos. Em 2009, quando se propagou a chamada gripe suína, estima-se que 200 mil pessoas tenham morrido.
Assim como nos casos da gripe e da Sars (também causada por um coronavírus), o novo coronavírus costuma vitimar pessoas que tenham moléstias como diabetes (quem tem a doença tem 8,1 vezes o risco de morrer em relação a uma pessoa sem problemas crônicos de saúde), hipertensão (6,7), doenças cardiovasculares (11,7) e doenças respiratórias crônicas (7,0).
Além disso, quanto mais velha a pessoa, maior o risco: aquelas com 80 anos ou mais infectadas pelo novo coronavírus têm 6,4 vezes a probabilidade do resto da população de morrer.
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