Jair Bolsonaro e alguns integrantes da comitiva que o acompanhou em viagem a Miami, nos Estados Unidos, estão sendo monitorados após Fábio Wajngarten, secretário especial de Comunicação, testar positivo em exame para o coronavírus. De acordo com o boletim do Ministério da Saúde divulgado nesta quinta-feira (12), no Brasil já são 73 casos confirmados da doença e 907 suspeitos.
Ontem (11), o grupo recebeu ligações do gabinete da Presidência pedindo que, diante de qualquer sintoma, fizesse o comunicado imediatamente e procurasse um hospital militar em Brasília para a realização dos exames. Bolsonaro completa 65 anos no dia 21 deste mês.
Hoje o presidente anunciou o cancelamento de uma viagem ao Rio Grande do Norte. O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, afirmou que o evento oficial foi cancelado por "razões de segurança sanitária".
Decidimos adiar o evento Aqui é Rio Grande do Norte, Aqui é Brasil, que seria realizado hoje em Mossoró. Em breve, anunciaremos uma nova data para as entregas do governo @jairbolsonaro na região. pic.twitter.com/eYikfy6NeP
— Rogério Marinho (@rogeriosmarinho) March 12, 2020
Os Ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Fernando Azevedo e Silva (Defesa) e Bento Albuquerque (Minas e Energia).
Além dos senadores Nelsinho Trad (PTB-MS) e Jorginho Mello (PL-SC); estiveram presentes os deputados Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e Daniel Freitas (PSL-SC), o assessor especial Filipe Martins, o presidente da Embratur, Gilson Machado, o secretário especial de Pesca, Jorge Seif Jr, entre outros.
Nos Estados Unidos, o grupo acompanhava o presidente com deslocamentos em vans. Apenas Bolsonaro seguia em carro separado.
Na quarta-feira, após o jornal Folha de S.Paulo revelar que Wanjgarten havia passado por exames no Hospital Israelita Albert Einstein, o secretário de Comunicação foi ao Twitter criticar a imprensa, mas não negou que tenha feito os testes.
"Em que pese a banda podre da imprensa já ter falado absurdos sobre minha religião, família e minha imprensa, agora falam da minha saúde. Mas estou bem, não precisarei de abraços de Dráuzio Varella", disse, se referindo ao médico que virou alvo de ataques após uma reportagem do "Fantástico", em que abraçou uma transexual condenado pela morte e estupro de uma criança.
Em nota a Secom disse que o Palácio do Planalto não comentaria sobre o assunto.
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