Nas próximas semanas, a Polícia Federal apresentará um relatório que mostra que Adélio Bispo de Oliveira, autor da facada contra o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), não recebeu ajuda de terceiros; tampouco houve um mandante para o crime.
No relatório, haverá também todos os detalhes da investigação feita até o momento sobre o atentado ocorrido durante a campanha eleitoral em 2018, em um comício em Juiz de Fora, Minas Gerais.
Ao todo 192 pessoas já foram ouvidas pela PF, entre testemunhas e suspeitos. Tem, ainda, 23 laudos periciais que mostram dados extraídos de celulares e computadores. Essa seria a segunda investigação da PF sobre o ataque. Na primeira ocasião, a polícia mostrou que o suspeito agiu sozinho.
A investigação sobre a facada continuará em andamento, mesmo com a apresentação do relatório. A polícia ainda espera uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a PF poder realizar uma perícia do celular do advogado de Adélio, Zanone Manuel de Oliveira.
O objetivo da equipe é saber quem contratou a defesa e se ele foi pago para fazê-lo. A Justiça de Juiz de Fora já concluiu que Adélio tem transtorno delirante persistente e, por isso, não pode ser alvo de punição. Ainda assim, policiais continuarão a investigação.
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