Um crime brutal, onde um homem identificado por Danilo, teve o corpo esquartejado, colocado dentro de uma mala e em seguida enterrado, chocou moradores de Paranoá, no Distrito Federal. O caso aconteceu entre a noite da última sexta-feira (29) e a madrugada de sábado (30).
Quatro suspeitos foram identificados e três acabaram presos em flagrante. Na Delegacia, tanto os detidos quanto as testemunhas ouvidas falaram sobre a frieza dos suspeitos, como o fato de eles terem ido comer pizza após o esquartejamento da vítima.
De acordo com os depoimentos, Danilo (sobrenome ainda não identificado), de 19 anos, estava em uma festa regada a drogas e álcool na casa de um dos acusados pelo crime, identificado como Josimar da Penha Santos, 33 anos. No local, eles se divertiam junto com outros suspeitos envolvidos no crime — João Paulo Fonseca Sousa, 22 anos, Wemerson da Penha Batista, 26 anos, e Adrian de Oliveira da Silva, 19 anos. Na festa havia também um grupo de mulheres e homens, que não participaram do homicídio.
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Em depoimento João Paulo contou a polícia que a festa acontecia na casa de Josimar, mais conhecido como Coroa, na região do Itapoã. No local, havia consumo de drogas como LSD, cocaína, maconha e rohypnol. No decorrer do evento, houve uma confusão entre Danilo e Josimar, por causa da namorada de Josimar, que também estava na festa. Danilo então foi cercado, espancado e sofreu diversas perfurações pelo corpo, com tesoura e canivete.
Morte agonizante
Ainda de acordo com o depoimento de João Paulo, a vítima ainda agonizava quando o grupo resolveu “acabar com o sofrimento” dele. Ele disse que o grupo deu novos golpes em Danilo, até que morresse. Em seguida, Josimar sugeriu que os homens “desaparecesse” com o corpo. Com isso, houve um início de um ritual macabro, onde os criminosos se revezavam para esquartejar o cadáver o mais rápido possível.
O "ritual" aconteceu no banheiro da casa e uma machadinha foi usada para desmembrar a vítima. O corpo de Danilo foi cortado durante a noite toda, depois colocado dentro de uma mala.
Na manhã seguinte os criminosos foram até um terreno nos fundos do Fórum do Itapoã, onde abandonaram a mala. No domingo (31), os suspeitos retornaram ao local mais uma vez, para enterrar a mala.
Na mesma tarde, o grupo ainda se reuniu para comer uma uma pizza e tentar fazer um pacto de silêncio a fim de manter o crime em sigilo. No entanto, as informações chegaram até policiais da 31ª DP (Planaltina), que acionaram os investigadores na unidade do Paranoá.
Entre os presos, Wemerson, que está foragido e é irmão de Josimar, vão responder por outros crimes, como o roubo de uma bicicleta e a posse de munição calibre .380.
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