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CAIU DO NONO ANDAR

Vídeo mostra patroa apertando botão de elevador para criança  antes da tragédia

Imagens das câmeras de segurança mostram o momento em que Miguel Santana, de 5 anos, estava no elevador do condomínio de luxo Píer Maurício de Nassau, momento antes de cair do nono andar, no bairro de São José, área central de Recife. A criança estava sob

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Imagem ilustrativa da notícia Vídeo mostra patroa apertando botão de elevador para criança  antes da tragédia camera A criança estava sob responsabilidade da patroa, que mandou a mãe do menino passear com o cachorro. | Reprodução/Vídeo

Imagens das câmeras de segurança mostram o momento em que Miguel Santana, de 5 anos, estava no elevador do condomínio de luxo Píer Maurício de Nassau, momento antes de cair do nono andar, no bairro de São José, área central de Recife. A criança estava sob os cuidados da patroa, que mandou a mãe do menino passear com o cachorro.

Nas imagens, a criança está dentro do elevador, enquanto a patroa de Mirtes da Silva, mãe de Miguel, segurava a porta do lado de fora. O menino apertava várias vezes o interruptor de vários andares diferentes, até que a mulher, aparentemente irritada, seleciona o nono andar e deixa a criança sozinha.

O menino sai do elevador, sobe em uma caixa onde havia condensadores de aparelhos de ar-condicionado e, segundo as investigações da polícia, perde o controle e cai de uma altura de 35 metros.

A patroa foi autuada por homicídio culposo. Ela pagou fiança no valor de R$ 20 mil e foi liberada, mas vai responder em liberdade. As primeiras investigações apontam que ela teria permitido que o garoto subisse sozinho no elevador. Ainda de acordo com a polícia, as imagens da câmera de segurança foram a principal prova da “negligência” da mulher.

Veja o vídeo:

*O nome da suspeita não foi divulgado pela Polícia Civil em cumprimento da Lei de Abuso de Autoridade nº 13.869/2019, que, entre outros pontos, proíbe a divulgação de imagens e nomes por parte dos policiais e servidores públicos membros dos Poderes Legislativo, Executivo, Judiciário e do Ministério Público. A pena é de até quatro anos de prisão, caso a autoridade descumpra a legislação.

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