
Você toma medicamentos (aqueles que não precisam de receita para comprar) sem prescrição médica? Caso sim, você sabia que isso pode ser um risco para sua saúde? Muitas pessoas não sabem e acabam tomando esses medicamentos sempre que sentem algum “problema” de saúde.
De acordo com a Daphnne Camaroske Vera, nefrologista da Beneficência Portuguesa de São Paulo, qualquer medicamento possui algum tipo de risco. "Entre os grupos de maior risco e possibilidades de sentir os efeitos colaterais da automedicação estão os idosos, gestantes, lactantes, crianças e portadores de insuficiência renal e hepática", afirma a especialista. As informações foram publicadas no portal Meio Norte.
- Noivo contamina 100 pessoas no casamento e morre dias depois
- Motorista abandona carro em rio após acidente
Ela ressalta, ainda, que ao tomar certas substâncias, problemas mais sérios de saúde podem ser ocultados. Os rins estão entre os órgãos que mais sofrem quando uma pessoa toma medicamentos sem prescrição médica. "Os anti-inflamatórios, que também são encontrados nas fórmulas dos antigripais, são muito prejudiciais para os rins e para o fígado, principalmente em pacientes portadores de alguma doença prévia nesses órgãos. Já os laxantes utilizados em constipação grave podem levar a uma ruptura das alças intestinais e o uso em idosos pode levar à desidratação", explica a especialista.
Vale lembrar que a automedicação é uma prática que deve ser evitada, pois pode prejudicar o funcionamento dos órgãos no geral e pode trazer sérios problemas à saúde. "Antes de tomar qualquer medicamento é necessário consultar o médico sobre a segurança e a dosagem certa da medicação. Além disso, é preciso informar o especialista sobre todos os remédios de que faz uso, a fim de conhecer possíveis interações prejudiciais à saúde", finaliza a especialista.
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar