O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta laranja, de perigo, devido ao risco de tempestades ao longo do dia de hoje (7) na região Sul do país. Segundo os meteorologistas, ventos intensos podem atingir algumas regiões catarinenses, variando entre 60 e 100 quilômetros por hora, aumentando a chance de queda de árvores, novos cortes no fornecimento de energia elétrica, estragos em plantações e alagamentos.
No estado, o alerta vale principalmente para o oeste catarinense, Vale do Itajaí, grande Florianópolis. No entanto, segundo os meteorologistas do Inmet, a população do Rio Grande do Sul também deve estar atenta, pois o estado deverá ser atingido por forte chuva e ventos.
De acordo com a Climatempo, um ciclone menos intenso que o da semana passada deve voltar a se formar entre hoje e quarta-feira (8), quando avançará em direção ao mar, não sem antes provocar chuva volumosa sobre o noroeste e o litoral norte gaúcho, a grande Porto Alegre, e sobre as regiões oeste, planalto sul, serra e litoral sul de Santa Catarina - principalmente entre a tarde desta terça-feira e a madrugada de quarta.
Em boletim divulgado ontem (6), a Defesa Civil de Santa Catarina alertou a população para os riscos de chuva forte e de descargas elétricas, com possibilidade de ocorrência de ventos fortes, até pelo menos a manhã de quarta-feira. De acordo com o órgão, são esperados volumes “significativos” de chuva, o que aumenta os riscos de deslizamento, alagamentos e enxurradas.
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A Celesc, Centrais Elétricas de Santa Catarina, classificou os danos causados pelo ciclone da semana passada, como os maiores da história do estado. Na tarde de ontem, pouco mais de 1% das unidades atendidas pela empresa ainda estavam sem luz. O fenômeno da semana passada causou danos em 135 municípios catarinenses e provocou pelo menos 12 mortes.
Na sexta-feira (4), o chefe da Defesa Civil de Santa Catarina, João Batista Cordeiro Júnior, informou que os danos materiais causados pelo ciclone extratropical da semana passada começariam a ser calculados esta semana, pois, até então, a prioridade dos governos estadual e federal era prestar ajudar assistencial à população diretamente afetada, distribuindo lonas, telhas, roupas e alimentos às pessoas atingidas. Foram registrados estragos em pelo menos 185 cidades catarinenses, o que levou o governo estadual a decretar estado de calamidade pública e pedir ajuda ao governo federal.
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