O governo federal anunciou nesta quarta-feira (5) que adotará os resultados esportivos de 2019 e de 2020 para estabelecer como será o pagamento do Bolsa Atleta em 2021 para as modalidades olímpicas e paraolímpicas.
Como boa parte dos eventos esportivos cancelados ou adiados desde o começo deste ano, inclusive os Jogos de Tóquio-2020, diante da pandemia de Covid-19, havia incertezas por parte dos atletas. O anúncio, porém, traz preocupação quanto ao possível cronograma dos repasses mensais a partir do ano que vem.
O lançamento do edital para que os atletas pleiteiam o auxílio deverá ocorrer em janeiro de 2021 e a previsão é que os atletas comecem a receber somente a partir de maio, após entrega de documentação e assinatura de contrato.
Em 2019, por exemplo, o edital fora lançado em outubro, a lista com os contemplados publicada em dezembro e os beneficiados começaram a receber após fevereiro.
Para definir quem tem direito ao programa em 2021, a Secretaria Especial de Esporte irá priorizar os resultados de 2020. Porém, se a confederação não conseguiu realizar campeonato neste ano de crise do novo coronavírus, será levado em consideração o desempenho de 2019.
Esse método também será aplicado para aqueles que pleitearão vaga no programa. "É a garantia dada pelo governo federal de que a não realização de competições em 2020 não trará prejuízos às vésperas dos Jogos de Tóquio", afirma secretário especial do Esporte, Marcelo Magalhães.
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Em publicação no Diário Oficial desta quarta-feira, o governo publicou uma lista com adesão de 109 novos nomes - competidores que entraram com recursos.
Atualmente, 6.357 competidores recebem o Bolsa Atleta, que tem um custo anual de R$ 85,7 milhões.
O programa foi instituído em 2005 e estabelece quatro categorias para repasses mensais: base/estudantil (R$ 370), nacional (R$ 925), internacional (R$ 1.850) e olímpica/paraolímpica (R$ 3.100).
A Secretária também informou nesta quarta-feira que irá renovar o Bolsa Pódio para o ano que vem. Essa faixa contempla os atletas ranqueados entre os 20 melhores do mundo podem pleitear o benefício, que varia de R$ 5 mil a R$ 15 mil. Atualmente o programa reúne 293 competidores e tem um custo de R$ 40 milhões.
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