O Brasil atingiu, neste sábado (8), umas das mais tristes marcas registradas em toda a sua história. O país alcançou a marca de 100 mil mortos pelo novo coronavírus. Esta é a primeira vez que tantos brasileiros morrem pelo mesmo motivo em tão pouco tempo.

Para se ter uma ideia da tragédia, o total de mortos é equivalente a 413 incêndios na boate Kiss, que vitimou 242 jovens ou a 33 atentados das Torres Gêmeas de Nova York, onde morreram quase 3 mil pessoas. 

As cem mil pessoas vítimas da pandemia, que tem assombrado o mundo todo, morreram sozinhas em uma cama de um hospital ou na própria casa. Acima de números, estamos falado de pais, avós, filhos, mães, profissionais da saúde que dedicaram seu tempo e se colocaram em risco para salvar outras vidas ou profissionais essenciais durante esse período, como motoristas, seguranças, funcionários de supermercados. 

O primeiro registro da doença ocorreu no dia 26 de fevereiro deste ano. Já o primeiro óbito foi registrado no dia 17 de março. Em apenas três meses e meio, o Brasil já tinha atingido o terrível número de 50 mil vítimas, tornando-se o segundo país com o maior número de mortos pelo coronavírus, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. Um mês e meio depois, o número de óbitos dobrou. Do total de vítimas, mais de 70% eram idosos ou tinham algum fator de risco. 

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Em uma live transmitida na noite da última quinta-feira (6), quando o Brasil estava se aproximando dos 100 mil mortos, o presidente Jair Bolsonaro lamentou pela situação e pediu para que os brasileiros seguissem com as suas vidas. 

"A gente lamenta todas as mortes, já está chegando ao número 100 mil. Vamos tocar a vida. Tocar a vida e buscar uma maneira de se safar desse problema", disse Bolsonaro. 

Foto: Reprodução

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