Após assembleias virtuais na última segunda-feira (17), os trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos deflagraram greve nacional da categoria, que iniciou a meia-noite de ontem. Eles reivindicam a manutenção de direitos conquistados em acordos coletivos há mais de 30 anos, que não estariam sendo cumpridos sob a alegação de que representam risco para a economia pública. Desde 1° de agosto, já foram cortadas 70 das 79 cláusulas do atual acordo, como o fim dos tickets pagos em férias de trabalhadores, fim do anuênio e fim do pagamento de 30% de adicional de risco. Por fim, entenderam que a paralisação nacional por tempo indeterminado era o único caminho possível para ter seus direitos respeitados pelo Governo Federal.

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Do outro lado da ponta, está o consumidor. O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) listou algumas recomendações sobre como proceder e evitar dores de cabeça, como um boleto não enviado pelos Correios e consequentemente não pago.

Neste caso, se a fatura não chegou, a sugestão é entrar em contato com a empresa antes do vencimento para solicitar outra forma de pagamento, como a emissão de segunda via por meio do site da empresa ou envio da fatura por e-mail sem custo adicional. Outra opção é tentar negociar a prorrogação do vencimento. Assim, você evita a cobrança de juros e multas, a negativação do nome e o cancelamento do serviço por falta de pagamento. Se após o contato a empresa não disponibilizar nenhuma outra forma de pagamento e receber a conta com a cobrança de encargos, os valores poderão ser questionados no Procon ou na Justiça.

Veja abaixo o que fazer diante de outros possíveis cenários.

Greve dos Correios: o que fazer em atraso na fatura ou encomendas alternativas
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