Derrotado na tentativa de reeleição, o prefeito do Rio, Marcelo Crivella, lamentou na noite deste domingo (29) a dureza da campanha e agradeceu ao presidente Jair Bolsonaro (Sem partido) pelo apoio declarado na eleição.
Crivella iniciou seu discurso pedindo que a imprensa tivesse "misericórdia do candidato e da militância porque tem sido uma campanha dura, difícil".
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Crivella disse espera "que não sejam revelados à frente escândalos que possam tirar a lisura do pleito". E listou dificuldades enfrentadas ao longo de seu mandato, como dívidas remanescentes do período olímpico e queda expressiva de arrecadação.
Mais uma vez, ele se disse perseguido por uma mídia contrariada com falta de recursos em comparação a governos passados. Ele disse ainda que a perda do vice alimentou a ambição de políticos, dando início a uma série de processos na Câmara dos Vereadores.
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"Foram anos difíceis para todos nós", disse. "Já no principio havia sempre uma aposta da mídia, dos institutos de pesquisa, de que sequer iríamos para o segundo turno".
O prefeito fez um agradecimento ao presidente Jair Bolsonaro, a quem chamou de herói por não ter desistido da corrida presidencial após ser vítima de uma facada durante atividade de campanha em Juiz de Fora, Minas Gerais.
Segundo ele, Bolsonaro é um homem de convicções, que o apoiou apesar das adversidades. Crivella disse que Bolsonaro "não foi na maré. Pelo contrário. Contrariou a maré".
"Esperava que com essa vitória pudéssemos levar alento a seu coração, mas a nossa luta mostrou a ele que estamos juntos, estamos unidos", afirmou Crivella, apontando a reeleição de Bolsonaro como sua nova luta.
O prefeito repetiu ainda um texto que levou ao ar durante a campanha: "Perdi para o Cabral, mas será que perdi mesmo? Será que ele venceu a eleição? Perdi para o Pezão. Será que perdi? Será que ele ganhou?", perguntou ele, antes de se despedir.
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