O governo federal e seus apoiadores tornaram popular a hashtag #VaiTerNatalSim, no entanto, infectologistas alertam que a falta de sintonia entre as autoridades acerca das restrições resultará em aumento de casos de Covid-19, após as festas de fim de ano. As informações são do UOL.
Vai ter ceia, vai ter abraço, vai ter beijo e sempre haverá Cristo em nossos corações e em nosso lar.#VaiTerNatalSim 🙏🎄🎅🔔
— Diego Garcia⚡🇧🇷 (@dimacgarcia) December 4, 2020
#VaiTerNatalSim pois qualquer político que tentar sabotar a maior festa do Cristianismo cairá em desgraça perante a população brasileira! pic.twitter.com/l6L03B4QKX
— Paulo Mello (@PauloMello) December 4, 2020
Aí Brasil! Minha família já está preparando a festa de natal, amigo secreto, o papai Noel, aquele momento de oração pra celebrar Jesus, o aniversariante. #VaiTerNatalSim
— Lu Sapori🇧🇷🤡 (@ALLuSapore) December 4, 2020
No Brasil, alguns estados brasileiros anunciarem restrições às festas de Natal e Ano Novo para conter a pandemia do novo coronavírus. O estado de São Paulo, por exemplo, proibiu Réveillon em bar, restaurante e hotel e recomenda que as celebrações não reúnam mais do que dez pessoas.
Quatro crianças estão entre os 110 novos casos confirmados de Covid no Pará
Saúde enviou verba emergencial da Covid para entidades que não tratam doença
Em Belo Horizonte, a prefeitura proibiu o consumo de bebida alcoólica em bares, restaurantes e lanchonetes a partir do dia 7 de dezembro. Assim com São Paulo, Rio Grande do Sul suspendeu as festas de fim de ano.
A medida, no entanto, ainda enfrenta resistência em outros estados.
Festas de fim de ano
O infectologista Leonardo Weissmann alerta que este ano, "infelizmente, o Natal e Ano-Novo precisam ser diferentes do tradicional em 2020", acrescentando que não há um "horário restrito ao vírus".
Weissmann defende restrições até de locomoção, como na Itália, sob a justificativa de que a pandemia chegou ao Brasil pelos aeroportos das grandes cidades e se interiorizou por meio das rodovias.
A infectologista Eliana Bicudo destaca ainda, que não existe "um número mágico de dez pessoas em um ambiente", como estão sugerindo as autoridades, pois é preciso levar em consideração a "tamanho desse ambiente, que tem de ser bem ventilado e com número proporcional de pessoas".
Marieta Severo é internada com pneumonia após complicações da Covid-19
Nicette Bruno tem melhora respiratória em UTI
Outro alerta feito pelo especialista é com relação a saúde de cada pessoa. 'Você está bem, teve contato com algum infectado?'. Se a resposta for positiva, não vá à festa", diz.
Bicudo defende restrição tanto no Natal, quanto no Ano Novo, mas com rigor diferente. Para ela, o Natal é uma festa familiar, onde se imagina que "vá conseguir reunir menos pessoas". Diferente do Réveillon, que para ela não deveria ter por provocar uma grande "festa de aglomeração".
A infectologista alerta ainda, que as festas de fim de ano são confraternizações em "que beber e comer é a base", o que obriga as pessoas a ficarem sem máscara.
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar