A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, no dia 31 de dezembro, o pedido de importação excepcional de dois milhões de doses da vacina de Oxford contra a Covid-19 por parte da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A importação é “excepcional” porque o imunizante ainda não foi submetido à autorização de uso emergencial ou registro sanitário.
As doses importadas foram fabricadas pelo Serum Institute of India PFV.LTD, uma das participantes do Covax Facility, convênio liderado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para assegurar as doses a países em desenvolvimento.
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Condições foram estabelecidas pela Anvisa para que seja feita a importação da vacina, uma vez que ainda não foi aprovada no Brasil. A exigência maior é que os produtos fiquem sob a guarda específica da Fiocruz até que a agência autorize o uso, o que deve garantir as condições de armazenamento e segurança para manutenção da qualidade do imunizante.
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A indicação é que as vacinas cheguem ao país em janeiro. Caso a vacina não seja autorizado ou o lote seja reprovado, a Fiocruz deve executar os procedimentos de descarte e incineração conforme os padrões normativos.
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