Familiares são apontados como os principais suspeitos da morte do adolescente J.P. (iniciais), de 12 anos. A morte aconteceu em outubro do ano passado, em São Luís, no Maranhão, quando o menino foi encontrado morto no sofá com um tiro na cabeça e o caso foi registrado como suicídio.
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Na época, o pai do adolescente informou à polícia que o encontrou sem vida. A arma que teria sido usada não foi encontrada no local do crime, mas tempos depois uma arma foi entregue pelos familiares que teria sido usada o crime. A arma estava registrada no nome de um capitão reformado da Polícia Militar, que era tio da vítima.
Investigação descarta suicídio
Três meses após o crime, policiais cumpriram na última quinta-feira (21) um mandato de busca e apreensão e encontraram na casa dos pais de J.P. munições intactas de calibre 38.
Em entrevista ao UOL, o delegado à frente das investigações, Jader Alves, disse que o adolescente não se suicidou, mas foi assassinado. “Em hipótese alguma o menino realizou algum disparo naquele dia”, garante Alves, que explica que laudos técnicos não detectaram vestígio algum de disparos nas mãos da vítima.
Alves disse ainda que a arma entregue pelos familiares à polícia não é a mesma que matou J.P. “Fizeram um ‘teatro’ colocando outra arma perto da vítima”, disse.
A verdadeira arma do crime ainda não foi encontrada e as motivações do assassinato do adolescente permanecem desconhecidas.
O inquérito do caso está sob segredo de Justiça.
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