Imagens de câmeras de segurança flagraram o momento em que o barbeiro Lucas Souza de Araújo, 29 anos, é morto a tiros em um quiosque no Imbuí, em Salvador, na Bahia. As informações são do Correio 24 Horas.
O acusado do crime é o advogado José Geraldo Lucas, 27 anos. Ele e um amigo, identificado como Jean, que teria entregado a pistola 9mm usada no homicídio, foram presos na última quarta-feira (27).
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Nos vídeos, é possível ver José Geraldo à esquerda, de blusa branca, conversando com um rapaz de regata preta. Lucas, de blusa vermelha, está no ponto direito da cena, acompanhado de outras pessoas. O advogado sai andando na direção do grupo, aparentemente tentando dar um soco em alguém. Depois, ele dá passos para trás e saca a arma, enquanto Lucas e o irmão, Lauro, vão na direção dele.
Nas imagens é possível ver ainda, que uma cadeira é arremessada por alguém, momento em que o advogado atira e Lucas cai no chão. José Geraldo ainda pega algo no chão e sai do local, assim como outros clientes.
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Marisa, esposa de Lucas, volta para socorrê-lo. Lucas morava em São Cristóvão e tinha uma barbearia em Pernambués. Ele deixou uma filha de 8 anos e um de 4.
Crime
O crime aconteceu em um quiosque ao lado da Barraca do Zurca, na Praça do Canal. A vítima estava no bar com a esposa, o irmão e a cunhada. Quando as mulheres levantaram para ir ao banheiro, um dos suspeitos teria 'mexido' com a mulher dele. Lucas então se aproximou para tirar satisfação, mas os dois brigaram. Depois, o advogado atirou nele.
Lucas foi baleado na cabeça e no peito. O barbeiro morreu no local.
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O irmão de Lucas usou as redes sociais para lamentar a morte do jovem. "Não existe dor maior do que uma dor de um irmão, um pai e uma mãe. Você me entendia, a gente era um só carne e osso", escreveu Lauro.
"Antes de você morrer, você falou que pessoas boas morrem cedo, você disse que me amava, ligou pra meu pai, pra meu irmão Léo, disse que amava Marisa e beijou a mão de minha esposa como uma despedida", continuou. "Você está cravado no meu coração. Te amo, meu irmão".
À TV Record, o advogado de José Geraldo disse que o cliente tem autorização para portar arma e que o crime "foi um fato isolado".
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