O pai de João Alberto, espancado até a morte por seguranças do Correfour, em novembro do ano passado, recusou a oferta da empresa de pagar R$ 500 mil numa ação por danos morais.
Dois seguranças, um deles policial militar que fazia “bico” no supermercado, foram presos após o caso. O Carrefour afirmou que as tratativas para um acordo permanecem em andamento.
O pastor João Batista, 65, pai de João Alberto, e seu advogado, Rafael Peter Fernando não revelaram o valor exigido ao Carrefour pela família .
"Os valores oferecidos pelo Carrefour baseiam-se na jurisprudência do STJ [Superior Tribunal de Justiça], muito aquém do que pretendemos, já que se trata de um caso sem precedentes no Brasil", disse o advogado.
Acusação e defesa
A defesa argumenta que a indenização não pode ser baseada por outros processos e que deve ter "caráter pedagógico" para a marca francesa —motivando a alteração nos procedimentos dos seguranças e evitar outras mortes parecidas.
De acordo com Peter, antes da morte de João Alberto, houve outras situações de violência na rede de supermercados, e não ocorreram mudanças. "Só houve uma nota do Carrefour lamentando o que aconteceu, que repudia veementemente. Mas isso continua acontecendo. Então, por isso que o valor tem que ser um pouco maior para servir de reprimenda", afirmou.
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