Além da alta significativa de casos e internações por complicações da Covid-19, os profissionais de saúde do Amazonas estão enfrentando também dificuldades para vacinar a população por causa das enchentes que afetou o município de Boca do Acre, interior do Amazonas.
A cidade foi 90% atingida pela cheia dos rios Acre e Purus, apenas o Cidade Alta, não foi atingido e abriga, agora, o único hospital em funcionamento.
De acordo com informações, os profissionais só conseguem ter acesso aos idosos para vacinar de barco ou de canoa. “Trabalho na área há 20 anos e essa foi uma das ações mais difíceis que já participei”, contou o agente de saúde Adriano Castro, que carrega uma caixa térmica de isopor com as doses da vacina até a residência dos moradores ilhados.
“Não é só se locomover nas águas: há lugares em que os barcos não passam, porque tem cerca. Tem as corredeiras. Nós precisamos descer, precisamos passar por água suja, de esgoto. Há enfermeiros que passam por animais”, explica.
Segundo o consolidado diário de vacinação da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM), até esta sexta-feira (5), 2.261 pessoas foram vacinadas em Boca do Acre .
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