Mais um evidente sinal de racismo ronda a cúpula de Bolsonaro. Durante audiência no Senado Federal nesta quarta-feira (24), Filipe Martins, assessor do ministro das Relações Exteriores, Ernesto de Araújo, fez um sinal historicamente utilizado por grupos de supremacia branca e que, inclusive, é classificado desde 2019 como “uma verdadeira expressão da supremacia branca” pela Liga Antidifamação dos EUA.
A cena não passou despercebida e está repercutindo nas redes sociais, embora, até o momento, o governo não tenha se manifestado.
“Ele fez um sinal de supremacia branca enquanto arruma o terno. É muito difícil ele dizer que não sabe o que está fazendo. É um sinal de supremacia branca. É um sinal que é usado como senha em diversos grupos, como o Proud Boys”, disse à Fórum a antropóloga Adriana Dias, que é doutora em antropologia social pela Unicamp, pesquisa o fenômeno do nazismo e atua como colunista,
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Além de apoiar candidatos que faziam alusões a Hitler, Bolsonaro viu, no ano passado, o então secretário de cultura, Roberto Alvim, usar um discurso nazista em pronunciamento. Ele foi afastado após pressão popular, no entanto, o presidente nunca condenou a atitude.
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