Um professor foi acusado de estuprar quatro alunas menores de idade, dentro de uma escola onde atuava. As vítimas tinham de 10 a 12 anos na época dos crimes. A acusação foi formalizada pelo Ministério Público de Santa Catarina, na última terça-feira (30). As informações são do IG.
Os crimes ocorreram entre os anos de 2018 e 2019, porém, a denúncia foi apresentada no última dia 22. No dia 24, a mesma foi recebida pela Justiça de Itapoá, cidade onde os abusos ocorreram.
De acordo com a ação ajuizada pela Promotoria de Justiça do município, o professor aproveitou a autoridade que tinha por conta da ocupada para praticar os atos libidinosos contra as vítimas.
A ação ainda não foi julgada e segue sob sigilo, conforme determinação do Estatuto da Criança e do Adolescente.
Segundo o pai de uma das crianças, o comportamento da menina mudou após o crime. Ela foi estuprada mais de uma vez pelo docente quanto tinha 12 anos.
"Ela andava mais nervosa. Mudou da água para o vinho. O professor tinha alguns projetos como pretexto, e, por isso, ficava com os alunos até mais tarde. A partir daí, minha filha começou a ser estuprada. Tenho laudos do IML comprovando o estupro", relatou o pai da menina.
Em nota, a Prefeitura de Itapoá afirma que tomou conhecimento dos casos a partir das denúncias dos pais das crianças, que procuraram a Secretaria Municiapl de Educação, a Polícia Civil e o Ministério Público. Ainda no documento, a prefeitura ressalta que "adotou as medidas cabíveis e abriu um Processo de Sindicância Investigatória para averiguar os fatos".
"Em 2019, quando a Secretaria de Educação tomou conhecimento das acusações contra o professor, imediatamente adotou as medidas cabíveis e abriu um Processo de Sindicância Investigatória para averiguar os fatos. Durante o processo, foram ouvidas todas as testemunhas arroladas. Mesmo sem qualquer indício contra o profissional, diante da gravidade da acusação, a Comissão do Processo de Sindicância Investigatória decidiu que o caso não fosse arquivado, remetendo-o a Procuradoria-geral do Município que, por sua vez, encaminhou o processo ao Ministério Público para que este desse prosseguimento à investigação. A Prefeitura de Itapoá reitera que tomou todas as medidas que lhe cabiam e, esgotada a sua possibilidade de atuação no caso, entregou o processo às autoridades competentes para que as investigações fossem prosseguidas", diz o comunicado.
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