Agências bancárias em Mococa, município paulista, foram atacadas na madrugada desta quarta-feira (7), por uma quadrilha. Explosivos foram usados na ação, que também teve lojas alvejadas.

A cidade com menos de 70 mil habitantes, que fica a 110 km de São Carlos (SP), viveu momentos de terror e muito pânico. Alguns momentos foram registrados por moradores através dos celulares. É possível ouvir bastante tiros.

As imagens que mostram homens armados andando pela cidade e parados em esquinas, assustou quem viveu a situação de perto. Em um dos vídeos, um homem, aparentemente morador, diz haver várias munições pela rua.

As câmeras de segurança também registraram mais de oito carros usados pela quadrilha circulando em uma espécie de comboio por Mococa. 

PESSOAS DE MOCOCA ATENÇÃO!! ESTÁ TENDO UM TIROTEIO PESADO ENTÃO POR FAVOR FIQUEM EM CASA E NÃO SAIAM NA RUA POR NADA!!!#Mococa pic.twitter.com/1d8NU1Wj8Y

— Nick⁷🤘 (@jimeo95) April 7, 2021

eu NUNCA imaginei isso acontecendo em mococa sério pic.twitter.com/N5zjVG7Jub

— anna (@annaapim) April 7, 2021

MEU DEUS GENTE OS CARA EM MOCOCA VELHO pic.twitter.com/mjAiQZkrSs

— 𝒱𝒾𝓉𝒾𝓂 (@VitorCM5) April 7, 2021

mo paz em mococa pic.twitter.com/gy6MSZqBOa

— ❂𝐇𝐀𝐘𝐑𝐀 (@__hcrr) April 7, 2021

De acordo com entrevista do prefeito Eduardo Barison (PSD) ao Hora 1, telejornal da TV Globo, até o início da manhã a polícia não sabia informar a quantia em dinheiro que foi levada dos três bancos atacados, entre eles uma agência da Caixa Econômica Federal e uma do Santander.

Os bandidos foram até as agencias e depois circularam por algumas ruas e atiraram contra vários estabelecimentos comerciais. Aparentemente, foram usados fuzis e metralhadoras para atingir as vidraças e portas. Muitos tiros e explosões foram ouvidos em toda a cidade, mas não houve confronto entre policiais e criminosos.

Novo Cangaço

Assim como ocorreu em Cametá, no final do ano passado, essa ação criminosa é chamada de Vapor ou Novo Cangaço, quando os bandidos chegam à cidade, dominam quartéis e fazem pessoas reféns antes da ação criminosa.

Imagens são aterrorizantes. Foto: Reprodução

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