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CASO HENRY

Ex de Dr. Jairinho muda depoimento e diz que era agredida

Débora também falou que o filho dela também foi agredido pelo vereador

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Imagem ilustrativa da notícia Ex de Dr. Jairinho muda depoimento e diz que era agredida camera À polícia, Débora disse que voltou a ter contato com Jairinho em dezembro de 2020 e o reencontrou três vezes em janeiro de 2021. | Reprodução

Mais uma ex-namorada acusa Dr. Jairinho de agressão. Em novo depoimento prestado nesta sexta-feira (16), Débora Melo Saraiva, ex-namorada do vereador, mudou a versão dada em primeiro depoimento, afirmando que foi agredida pelo vereador. Ela também relatou que o filho dela foi agredido por ele.

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“Ela relatou violência contra a criança e esse caso está sendo encaminhado à delegacia especializada da criança e adolescente vítima”, disse o chefe do departamento de polícia da capital, Antenor Lopes, após o fim do depoimento.

“Acreditamos já ter conseguido provas muito contundentes para que isso seja levado à Justiça”, acrescentou o delegado.

Dr. Jairinho e Débora começaram um relacionamento no final de 2014 e ficaram juntos por 6 anos. O namoro terminou em outubro de 2020, depois que ela descobriu que o vereador estava com Monique Medeiros, mãe do menino Henry Borel.

À polícia, Débora disse que voltou a ter contato com Jairinho em dezembro de 2020 e o reencontrou três vezes em janeiro de 2021.

Na primeira vez em que esteve na delegacia, no dia 22 de março, Débora Melo Saraiva afirmou que o relacionamento com Jairinho era conturbado, mas não relatou nenhuma agressão. Ela havia contado também que, numa viagem a Angra dos Reis, o filho mais novo, Enzo, sofreu um acidente brincando com a irmã e a avó. Segundo ela, o filho caiu da rede e bateu a cabeça. Depois, foi socorrido pela avó.

Debora contou que depois disso eles voltaram para o Rio, com Jairinho no carro, para levar o menino ao hospital, mas que o vereador não foi à unidade de saúde. Os polícias perguntaram o motivo e ela respondeu que não lembrava. Enzo teve alta um dia depois.

Débora também falou que recebeu uma mensagem do vereador na madrugada em que o menino Henry morreu. A mensagem de texto chegou à 1h47. Disse ainda que era comum conversarem de madrugada.

Ela acrescentou ainda que Jairinho tinha o costume de tomar remédios para dormir, mas que não dormia de imediato, que não era um sono pesado. E que se ela o chamasse ou escutasse algum barulho, ele acordava.

A mãe de Henry, Monique Medeiros, disse à polícia que na noite de 7 de março Jairinho tomou remédio e dormiu. E que ela acordou às 3h30 e encontrou Henry caído.

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